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Marcelo diz que negociações com professores podem "chegar a bom porto"

17 mar, 2023 - 22:26 • Lusa

"Nós estamos a caminho da Páscoa, nós temos de pensar nos alunos, nos pais, obviamente também nos professores", afirma o Presidente da República.

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que a crise na educação, devido aos protestos dos professores, poderá entrar na "fase das negociações chegarem a bom porto", sublinhando que esse é "o objetivo de todos nós".

"Podemos estar a entrar numa fase que eu muito desejo, que é a fase das negociações chegarem a bom porto. Isso era muito importante, para todos", disse.

O chefe de Estado falava à chegada à Madeira, onde participa, no sábado, no encerramento do Congresso dos Juízes Portugueses e na inauguração da delegação regional da SEDES - Associação para o Desenvolvimento Económico e Social, no Funchal.

"Nós estamos a caminho da Páscoa, nós temos de pensar nos alunos, nos pais, obviamente também nos professores e outros agentes do sistema educativo, mas já passou uma parte considerável do ano letivo", alertou, vincando que tudo o que seja "abreviar, facilitar, acelerar a resolução deste compasso de espera" é fundamental para todos.

As declarações de Marcelo Rebelo de Sousa surgem depois de o ministro da Educação ter defendido hoje que o novo regime de gestão e recrutamento de professores representa uma "reforma estrutural" que melhorará as condições de trabalho dos docentes, combatendo também a precariedade.

O decreto-lei foi aprovado na quinta-feira em Conselho de Ministros e, numa conferência de imprensa sobre o novo regime, João Costa explicou que o diploma mantém essencialmente aquilo que tinha sido apresentado aos sindicatos na semana passada.

Considerando que se trata de uma "reforma estrutural", o ministro voltou a defender as alterações, considerando que o decreto-lei define "medidas concretas que têm como objetivos principais a melhoria das condições de trabalho dos professores, a sua estabilização, a valorização salarial de professores", além de contribuírem para "combater e reduzir, fortemente, a precariedade historicamente associada a esta profissão".

Comentários
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  • Sindico
    18 mar, 2023 5 de out 10:52
    Ou vive na Lua, ou precisa de óculos com urgência ...
  • Digo
    17 mar, 2023 Eu 23:07
    Ao contrário do que pensa o Presidente, a Guerra vai ser total e durar mais que este ano letivo. Irá provavelmente até ao final da Legislatura, se não for mais. Principalmente depois da imposição pelo governo de um diploma que foi rejeitado por todos os Sindicatos de professores.

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