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Professores no Ministério. “Já perdi a fé nestas questões da negociação”

02 fev, 2023 - 11:03 • Cristina Nascimento com Lusa

Ronda negocial desta quinta-feira é feita pela primeira vez com todos os sindicatos ao mesmo tempo. Mário Nogueira, da Fenprof, insiste na graduação como critério único para colocação de professores e exigem recuperação da contagem de serviço na íntegra.

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O líder da Federação Nacional de Professores (Fenprof) Mário Nogueira, mostra-se pouco otimista na entrada para a quarta ronda negocial.

"Já perdi a fé nestas questões da negociação com o Ministério, já perdi a fé há uns tempos. Quando entro para lá, não vou crente em coisa nenhuma, quando sair de lá, eu logo direi", admitiu aos jornalistas à entrada para o encontro com a equipa ministerial que, desta vez, é liderada pelo secretário de Estado da Educação António Leite, dado que o ministro João Costa está na reunião do Conselho de Ministros.

Fora das instalações do Ministério da Educação largas dezenas de professores manifestam-se por aquilo que consideram ser os seus direitos. A concentração de pessoas obrigou ao corte, nos dois sentidos, do início da Avenida Infante Santo, junto à Avenida 24 de Julho.

As negociações começaram em setembro e na última reunião, em 20 de janeiro, o ministro João Costa apresentou um conjunto de propostas que incluem, por exemplo, o aumento do número de quadros de zona pedagógica, de 10 para 63, reduzindo a sua dimensão, a fixação de docentes nos quadros de escola em 2024, a integração de 10 mil professores e o aumento das vagas de acesso aos 5.º e 7.º escalões.
As medidas não convenceram os sindicatos, que criticaram a tutela por não apresentar respostas para as principais reivindicações dos professores, sobretudo quanto à contabilização de todo o tempo de serviço que esteve congelado.
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