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Inundações na Régua, Foz Côa e Coimbra

09 jan, 2023 - 08:33 • Hugo Monteiro , Olímpia Mairos

A Proteção Civil registou 789 ocorrências entre as 23h00 de sexta-feira e as 7h30 de hoje devido ao mau tempo.

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Há inundações na Régua, em Vila Nova de Foz Côa e na região de Coimbra em consequência da chuva das últimas horas e da subida dos caudais dos rios.

Em declarações à Renascença, o comandante José Rodrigues, da Proteção Civil, diz que “na zona da Régua, Vila Nova de Foz Côa existem já algumas áreas que estão inundadas com a maré cheia da madrugada”.

“Estávamos a fazer contas com estas situações. Existem algumas ocorrências na região de Coimbra, temos algumas zonas com inundações”, acrescenta.

Segundo a Proteção Civil, o cais da Régua está inundado e na região de Coimbra, a subida do Rio Ceira provocou pequenas inundações na zona do Cabouco.

De acordo com o comandante José Rodrigues, desde as 23 horas de sexta-feira até às 7h30 de hoje há registo de 789 ocorrências, a maioria na Área Metropolitana do Porto e em Coimbra. Mas apenas 39 desde a meia-noite deste domingo.

Também no Porto, já é visível uma subida do nível da água do Rio Douro, por enquanto sem registo de inundações. No entanto, as autoridades admitem que tal possa acontecer a meio da tarde - altura da próxima maré cheia, prevista para as 16h50.

“O nível da água está a subir, estamos a monitorizar, vamos ver como vai ser durante a próxima maré cheia, mas os avisos foram emitidos no sentido de as pessoas se acautelarem”, assinala o comandante José Rodrigues.

Na previsão de cheias estão incluídas a foz do rio Sabor, a zona ribeirinha da aldeia de Foz Tua, a zona fluvial de São Martinho em Nagozelo do Douro, o cais do Pinhão, a zona ribeirinha da cidade de Peso da Régua, o cais de Bitetos, a foz do rio Tâmega e zonas ribeirinhas do estuário do Douro, que incluem o Porto e Vila Nova de Gaia.

A ANEPC recomenda à população que não se exponha às zonas afetadas pelas cheias e que não atravesse zonas inundadas.

Face às previsões, a Proteção Civil pediu ainda à população que adote medidas preventivas “que permitam mitigar danos pessoais e materiais”.

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