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Pasteleira afasta treinador de futebol jovem detido por suspeita de abuso de menor

17 dez, 2022 - 16:08 • Lusa

O detido, "fortemente indiciado" pela prática do crime de abuso sexual de crianças em contexto de atividade desportiva, foi presente a primeiro interrogatório judicial onde lhe foi aplicada a suspensão do exercício da atividade profissional.

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A direção da Associação Desportiva e Recreativa da Pasteleira (ADRP), do Porto, revelou hoje, em comunicado, ter afastado o treinador detido pela Polícia Judiciária (PJ) por suspeitas de abusar de um atleta de 13 anos.

Na publicação feita na página do clube no Facebook, a direção informa que "no seguimento das notícias, a ADRP procedeu ao afastamento imediato do monitor em causa, por forma a garantir a atividade do clube, de uma maneira segura e condigna".

Na sexta-feira, em comunicado, a PJ revelou ter detido no Porto o treinador de um clube de uma associação desportiva por suspeitas de abusar sexualmente de um atleta de 13 anos, entre julho e setembro deste ano.

O clube reagiu, afirmando o "repúdio veemente de qualquer ato ou tentativa de abuso, violência ou desrespeito pelo outro" e defendendo os princípios da "dignidade humana, seja qual o género, raça ou orientação sexual".

"Esta associação com mais de 60 anos sempre prezou por garantir e respeitar os seus valores, na perspetiva de fomentar o desporto e contribuir ativamente para um saudável desenvolvimento pessoal e da sociedade onde se insere", lê-se ainda no comunicado onde a ADRP garante que "não foi contactada por qualquer entidade competente" e se manifesta "totalmente disponível para colaborar no objetivo de estabelecer a verdade dos acontecimentos".

Na comunicação da detenção, a PJ escreveu que "o arguido exercia a função de treinador das camadas jovens de clube de associação desportiva, onde a vítima praticava desporto, ocorrendo os abusos no contexto da relação de proximidade existente".

Os abusos foram sinalizados após a deteção, por familiares próximos do menor, de mensagens comprometedoras de natureza íntima, trocadas através das redes sociais, continuou a PJ.

O detido, "fortemente indiciado" pela prática do crime de abuso sexual de crianças em contexto de atividade desportiva, foi presente a primeiro interrogatório judicial onde lhe foi aplicada a suspensão do exercício da atividade profissional.

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