12 dez, 2022 - 07:27 • Marisa Gonçalves , Olímpia Mairos
A previsão de chuva e vento forte está a deixar o país sob avisos amarelo e laranja da meteorologia.
São dez os distritos do continente que estão esta segunda-feira sob aviso laranja devido à previsão de chuva persistente, por vezes forte e ocasionalmente acompanhada de trovoada.
Durante a manhã, será a região Norte a mais afetada pela chuva e ventos fortes, indica à Renascença o meteorologista Bruno Café.
“Prevê-se que a precipitação mais intensa possa ocorrer durante o período da manhã nas regiões Norte e Centro, com períodos de chuva forte acompanhada de trovoada e também rajadas associadas à precipitação.”
A partir da tarde, indica a mesma fonte do Instituto do Mar e da Atmosfera, “poderá haver também uma intensificação na região Sul, e também ao início da noite e de segunda para terça-feira”.
Esta manhã, os distritos de Aveiro, Beja, Braga, Évora, Lisboa, Porto, Setúbal, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu estão sob aviso laranja, face ao risco de cheias e inundações. Os restantes distritos estão sob alerta amarelo por causa da chuva.
Devido ao risco de cheias e inundações, a Proteção Civil tem estado a enviar SMS a alertar para esse risco na região Norte.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civ(...)
O aviso laranja indica situação meteorológica de risco moderado a elevado e o amarelo é emitido pelo IPMA sempre que existe uma situação de risco para determinadas atividades dependentes da situação meteorológica.
A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) alertou a população para a continuação do mau tempo até terça-feira, com chuvas e ventos fortes, reforçando o pedido para uma condução defensiva ou não atravessar zonas de cheias.
Em comunicado, ANEPC avisa que as previsões do IPMA apontam para a continuação do mau tempo nos próximos dias, entre chuva intensa, vento e agitação marítima forte e possibilidade de trovoada.
Por sua vez, a Agência Portuguesa do Ambiente alertou para a possibilidade de ocorrência de “inundações em zonas urbanas, causadas por acumulações de águas pluviais por obstrução dos sistemas de escoamento” e também para a possibilidade de cheias, “potenciadas pelo transbordo do leito de alguns cursos de água, rios e ribeiras”.
A possibilidade de deslizamentos e derrocadas, arrastamento de objetos soltos para as vias rodoviárias, possibilidade de queda de neve e piso escorregadio, são outros dos alertas.