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Cheias na Grande Lisboa. Governo promete ajuda após autarquias avaliarem prejuízos

09 dez, 2022 - 14:25 • Ricardo Vieira

Onze autarcas estiveram reunidos com a ministra da Presidência na sequência das inundações da região da capital.

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As autarquias da região da grande Lisboa afetadas pelo temporal desta semana vão fazer um levantamento total dos danos até 15 de janeiro e o Governo promete ajuda.

A decisão saiu de uma reunião realizada esta sexta-feira, disse aos jornalistas a ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva.

A ajuda governamental será para infraestruturas, equipamentos municipais, mas também danos de particulares e comércio e serviços, referiu a governante.

"Agora é fazer o levantamento e o Governo está disponível para ajudar. O valor depende do levantamento. Nenhum autarca hoje identificou um valor para o apoio", referiu Mariana Vieira da Silva.

Onze autarcas afetados pelo mau tempo da passada quarta-feira estiveram reunidos com a ministra da Presidência e o secretário de Estado da Economia e da Proteção Civil, na sede da Área Metropolitana de Lisboa.

Estiveram representados neste encontro os municípios de Cascais, Lisboa, Loures, Odivelas, Oeiras, Mafra, Sintra, Vila Franca de Xira, Amadora e mais dois da zona sul, Almada e Seixal.

O presidente da Câmara de Lisboa, Carlos Moedas, pediu ajuda e disse que o Governo não pode dar ajuda daqui a meses.


“Saio com alguma preocupação porque não foi claro de que montantes estamos a falar, também não ficou clara a celeridade destes apoios. Nós temos as pessoas num estado de desespero, temos muitos restaurantes, comerciantes que perderam tudo”, declarou.

Carlos Moedas pede ao Governo que seja rápido na atribuição de apoios após as cheias de quarta-feira à noite, que provocaram um morto e muitos estragos.

"O que peço ao Governo é rapidez e enquanto não vir não acredito, vejo uma série de burocracia, mas não vejo em que medida o Estado nos vai ajudar”, alertou o presidente da Câmara de Lisboa.

As inundações de quarta-feira à noite provocaram uma morte na zona de Algés, em Lisboa, e estragos em vários concelhos da grande Lisboa.

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