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Ordem dos Médicos recorda Fernando de Pádua como um "ser humano notável e distinto"

08 dez, 2022 - 23:08 • Lusa

Médico cardiologista morreu esta quinta-feira, aos 95 anos.

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A Ordem dos Médicos manifestou esta quinta-feira o seu profundo e sentido pesar pelo falecimento do Professor Fernando de Pádua, destacando que, além de um "prestigiado médico", foi um "ser humano notável e distinto".

"Fernando de Pádua foi mais do que um prestigiado médico que dedicou a sua vida à causa da Saúde e da Medicina em cardiologia preventiva e ao ensino universitário. Foi um ser humano notável e distinto. Mestre e uma referência incontornável do país", realçou o bastonário Miguel Guimarães, em comunicado.

O cardiologista Fernando de Pádua, conhecido como "o médico do coração" e pelas lutas que encetou contra o tabagismo e o abuso do sal, morreu hoje aos 95 anos de idade, anunciou a Fundação com o seu nome.

"Reconhecendo o seu mérito pela forma como honrou os médicos no exercício da sua vocação e serviu os doentes, pelo pioneirismo e intervenção na medicina preventiva, pelas suas boas ações e dedicação na literacia em Saúde em prol da população, a Ordem dos Médicos e o seu bastonário solidarizam-se com este momento de recolhimento e de luto pelo seu colega e amigo que ficará para sempre no coração de todos os portugueses", refere a nota.

Professor catedrático jubilado e presidente do Instituto Nacional de Cardiologia Preventiva, Fernando de Pádua fez o curso na Faculdade de Medicina de Lisboa e uma pós-graduação em Cardiologia em Harvard.

Foi fundador da Fundação Portuguesa de Cardiologia e cofundador da Sociedade Internacional de Eletrocardiografia.

Em 1997 recebeu a Medalha de Ouro por Serviços Distintos, entregue pela ministra da Saúde na altura, Maria de Belém Roseira, e, em 2005, foi agraciado com o Grande Colar de "Oficial da Ordem de Santiago da Espada" pelo Presidente da República Jorge Sampaio.

Em 2007, recebeu o Prémio Nacional de Saúde, atribuído pela Direção-Geral da Saúde (DGS). O júri deste galardão reconheceu "o pioneirismo e a dedicação do trabalho de promoção e prevenção" realizado pelo médico cardiologista.

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