27 nov, 2022 - 20:01 • Ana Carrilho , Marta Pedreira Mixão
Até às 19h00, foram recolhidas 1.511 toneladas de alimentos, segundo adiantou a presidente do Banco Alimentar, Isabel Jonet, à Renascença. O valor encontra-se muito perto do total angariado há um ano - 1.600 toneladas.
Isabel Jonet elogia a generosidade dos portugueses que, apesar das grandes dificuldades que estão a passar, não querem deixar de contribuir e permitir que mais de 400 mil pessoas carenciadas tenham à mesa alimentos essenciais.
"É fantástico, é muito emocionante ver que, apesar destes tempos de crise, há muitas famílias que, se calhar, estão a passar por necessidades, uma vez mais há uma solidariedade reforçada dos portugueses. Nós sentimos que os portugueses conhecem situações próximas de carência e não quiseram deixar de contribuir", adiantou a presidente do Banco Alimentar.
"Antes da campanha tive receio que houvesse menos sacos e menos cheios e, talvez estejam menos cheios, mas há muito mais sacos", acrescentou.
Na sede da associação, o trabalho continua e ainda chegam muitos voluntários, alguns que vão ficar até ao fim da jornada, que deverá prolongar-se pela madrugada.
Por isso, é expectável que este valor aumente substancialmente e que ultrapasse o alcançado na última campanha.
De resto, frisar que a campanha prolonga-se até ao fim da próxima semana, com os donativos online e com a aquisição de cupões nas caixas dos supermercados.
Isabel Jonet tinha reforçado ainda este domingo que, para quem não tiver hipótese de ir ao supermercado, a contribuição também pode ser realizada em https://www.alimentestaideia.pt/.
O Banco Alimentar presta apoio a instituições que alimentam mais de 400 mil portugueses.
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