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Praia da Lagoa

Encontrada sem vida jovem militar arrastada por onda na Póvoa de Varzim

25 nov, 2022 - 15:51 • Liliana Monteiro com redação

A militar estava desaparecida desde as 4h30 da manhã, após uma saída à noite com outros sete jovens que frequentavam uma formação do Exército na Escola de Serviços da Póvoa.

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Foi encontrado esta sexta-feira à tarde o corpo da jovem militar com cerca de 20 anos que foi levada por uma onda na praia da Lagoa, na Póvoa de Varzim, durante a madrugada.

A notícia foi confirmada à Renascença por fonte da operação de socorro, que indicou que a jovem foi "retirada sem vida" do mar, por volta das 16h.

Em declarações aos jornalistas na praia da Lagoa, o capitão Bruno Fragata Teles, da capitania da Póvoa de Varzim, confirmou as informações e adiantou perto das 17h que o corpo da vítima foi transportado para o Instituto de Medicina Legal do Porto.

Em comunicado, o Exército transmite "condolências e todo o apoio e solidariedade à família" da vítima e adiantou que a jovem primeiro-cabo tinha ingressado naquele ramo das Forças Armadas em 2019.

A militar estava desaparecida desde as 4h30 da manhã, quando a capitania da Póvoa de Varzim foi alertada para o incidente, altura em que foi ativado o piquete da Polícia Marítima.

De imediato foram lançadas buscas por mar, ar e terra para encontrar a militar, uma operação dificultada pela agitação marítima e a zona rochosa onde se deu o desaparecimento.

A militar integrava um grupo de oito jovens que frequentavam o curso de condutor militar de categoria B na Escola de Serviços da Póvoa de Varzim. Estavam de folga e foram para a praia da Lagoa depois de uma saída à noite.

De acordo com informações avançadas à Renascença por fonte da operação de socorro, duas militares foram arrastadas pelas ondas, sendo que os restantes apenas conseguiram resgatar uma delas e trazê-la para o areal.

Os sete jovens, quatro rapazes e três raparigas, foram transportados para o Hospital da Póvoa de Varzim. Três permanecem sob vigilância médica, no Hospital das Forças Armadas, no Porto. Os restantes quatro militares já obtiveram alta clínica.

Numa resposta por escrito enviada à Renascença, o Exército sublinha que mantém todo o apoio psicológico aos militares envolvidos no incidente e aos familiares da vítima mortal

O Exército lamenta o sucedido e já abriu um processo de averiguações a este incidente. A Polícia Marítima também está a investigar o caso.

[atualizado às 22h31]

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