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Tribunal de Hong Kong nega fiança a português acusado do crime de sedição

13 nov, 2022 - 11:45 • Lusa

As autoridades de Hong Kong acusam o cidadão português de “trazer ódio e desprezo” e “estimular o descontentamento” contra o governo, promover a “desobediência” civil e “incitar à violência” através de publicações em redes sociais.

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As autoridades de Hong Kong acusam o cidadão português de “trazer ódio e desprezo” e “estimular o descontentamento” contra o governo, através de publicações em redes sociais.

Um cidadão português de 40 anos está detido por suspeitas do crime de sedição, por ter publicado conteúdos ‘online’ que as autoridades de Hong Kong consideram “incitar à violência” ou “trazer ódio” ao território.
Segundo o jornal "Hong Kong Free Express", o homem está detido e foi-lhe agora negada fiança por um juiz do tribunal do distrito de West Kowloon.
As autoridades de Hong Kong acusam o cidadão português de “trazer ódio e desprezo” e “estimular o descontentamento” contra o governo, promover a “desobediência” civil e “incitar à violência” através de publicações em redes sociais.
O suspeito, professor no Royal College of Music no Reino Unido, mantém o direito de pedir uma revisão da fiança em 11 de novembro, do caso que será julgado a 26 de janeiro do próximo ano.
Em resposta à Lusa, o Ministério dos Negócios Estrangeiros (MNE) português disse ter "conhecimento da detenção de um cidadão portador de passaporte português em Hong Kong".
"De momento, o MNE, através do consulado-geral de Portugal em Macau, está a diligenciar junto das autoridades de Hong Kong para apurar mais elementos sobre este caso, bem como informar em conformidade a família, da qual foi recebido contacto", referem as autoridades portuguesas.
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