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Presidente da República

Marcelo. "Não há ninguém que não compreenda" importância das Forças Armadas

12 nov, 2022 - 18:38 • Lusa

O Presidente da República afirma que se deve "respeitá-las e admirá-las significa apoiá-las, criar-lhes mais e melhores condições para o presente e para o futuro".

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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, considera que, neste momento, "não há ninguém que não compreenda" a importância das Forças Armadas Portuguesas na Europa e no mundo.

"Não há ninguém que não possa compreender que respeitá-las e admirá-las significa apoiá-las, criar-lhes mais e melhores condições para o presente e para o futuro", afirmou Marcelo, este sábado, em Lamego, ao discursar durante a cerimónia de condecoração do Centro de Tropas de Operações Especiais (CTOE) com a Medalha de Serviços Distintos (grau ouro).

O Chefe de Estado lembrou que se vive uma guerra que não é europeia, "é uma guerra global".

Segundo Marcelo Rebelo de Sousa, "é uma guerra global pelas potências envolvidas e pelos efeitos em todo o mundo: políticos, estratégicos, económicos, financeiros, sociais e políticos".

"Continuamos a afirmar a capacidade de dissuasão da Aliança Atlântica face a uma situação crítica no Leste da Europa, com confiança, acreditando que a paz, mas a paz respeitando os valores do direito internacional, é possível de alcançar", acrescentou.

O Presidente da República explicou que fez questão de se deslocar a Lamego para entregar pessoalmente a Medalha de Serviços Distintos para confirmar a confiança que tem nas Forças Armadas Portuguesas e concretamente no CTOE.

Ao atribuir esta medalha, escolheu "aqueles que, conforme a divisa, sendo poucos, são sempre mais do que bastantes contra os muitos que não são como eles os melhores".

"Vós sóis os melhores, poucos ou muitos, mas sempre os melhores, ao serviço de Portugal", realçou o Comandante Supremo das Forças Armadas.

No seu entender, ter o espírito das Operações Especiais é saber que tem de se estar presente "onde o risco é máximo, onde a imprevisibilidade é absoluta, onde a emergência é constante" e onde é necessário "conjugar o que há de melhor e de mais avançado em termos operacionais com a excecionalidade das qualidades humanas".

"Nas situações mais ingratas, nas provações mais complexas, é isso que faz o espírito das Operações Especiais", frisou.

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