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Arranca o peditório de rua da Liga Portuguesa Contra o Cancro

28 out, 2022 - 12:37 • Henrique Cunha

Apadrinhado por Cristiano Ronaldo, o peditório de rua vai decorrer até terça-feira. Núcleo do Norte apela à generosidade e revela apoio social anual na ordem dos 2 milhões de euros só naquela região.

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O peditório anual de Rua da Liga Portuguesa contra o cancro, apadrinhado por Cristiano Ronaldo, começou esta sexta-feira e prolonga-se até terça-feira, dia 1 de novembro.

De acordo com os dados disponibilizados no website do Sistema Nacional de Saúde, na Europa, o Cancro da Mama é o mais diagnosticado nas mulheres e, o Cancro da Próstata é o mais diagnosticado nos homens. Em ambos os sexos, o cancro colorretal e o do pulmão são os mais frequentes.

Em Portugal, com o objetivo de ajudar os doentes oncológicos e suas as famílias, anualmente a Liga Portuguesa Contra o Cancro realiza o seu peditório de rua, para conseguir o financiamento para sustentar as atividades que desenvolve nos quatros eixos de atuação: o apoio ao doente oncológico e cuidadores, a promoção da saúde, a prevenção do cancro e o estímulo à formação e investigação em oncologia.

Vítor Veloso, presidente da Liga Portuguesa Contra o Cancro (LPCC) - Núcleo Regional do Norte, faz o apelo à generosidade dos portugueses e revela que só na região Norte são disponibilizados “quase dois milhões de euros por ano” para apoio social.

O presidente da LPCC - Núcleo Regional do Norte não deixa de alertar que “as famílias estão cada vez mais carenciadas”, e que necessitam de apoio para suportarem as várias despesas “nos medicamentos, nos transportes, na luz, na eletricidade, nas rendas”.

A instituição gostaria de poder continuar a auxiliar todos os casos, principalmente numa altura em que os números relacionados com a crise são preocupantes.

Vítor Veloso tem presente a crise atual e o crescente aumento da taxa de inflação, mas acredita que os portugueses “vão fazer um sacrifício no sentido de nos possibilitarem que todas essas nossas atividades, que são imensas, continuem." O responsável adianta “que os portugueses sabem quem faz coisas, quem efetivamente trabalha”. “E nós trabalhamos “, sublinha.

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