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Militar do curso de comandos sai dos cuidados intensivos para serviço de transplantação

19 set, 2022 - 19:10 • Lusa

O Estado-Maior do Exército ordenou a interrupção do 138.º curso de comandos até ao apuramento do processo de averiguações àquela formação.

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O militar do Exército do 138.º curso de comandos que foi sujeito a um transplante foi transferido da unidade de cuidados intensivos para o serviço de transplantação do Hospital de Curry Cabral, em Lisboa, informou o Estado-Maior do Exército.

"O militar do Exército internado foi transferido da Unidade de Cuidados Intensivos para o Serviço de Transplantação do Hospital de Curry Cabral, resultante da sua situação clínica estabilizada, continuando a evidenciar uma progressiva melhoria do seu estado de saúde", divulgou em comunicado o gabinete do Chefe do Estado-Maior do Exército.

O Estado-Maior do Exército ordenou a interrupção do 138.º curso de comandos até ao apuramento do processo de averiguações àquela formação.

O Exército aguarda as conclusões do processo de averiguações, "que deverão ser apuradas com brevidade", para avaliar a necessidade de adaptações, após os recentes incidentes com militares hospitalizados. .

O ramo indicou um total de seis intervenções em estabelecimento hospitalar no âmbito do 138.º curso: ao militar que está internado, a um segundo militar que sofreu uma interrupção respiratória e teve alta na semana passada, e ainda a quatro militares no Hospital das Forças Armadas, no polo de Lisboa, "decorrente da revista de saúde feita a todos os instruendos, em 08 de setembro". .

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, que já visitou o militar hospitalizado, que foi sujeito a um transplante hepático, afirmou que este caso parece ser "uma situação muito diferente" da ocorrida há seis anos, quando morreram dois jovens num exercício.

"Há um inquérito em curso, mas pode acontecer que a situação seja muito diferente à anterior", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, durante uma visita à Feira do Livro de Lisboa a 11 de setembro.

Dylan da Silva e Hugo Abreu, na ocasião com 20 anos, morreram e outros instruendos sofreram lesões graves e tiveram de ser internados durante a "prova zero" (primeira prova do curso de Comandos), que decorreu em Alcochete, Setúbal, em 04 de setembro de 2016.

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