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Lidl diz que cosméticos que Infarmed mandou retirar do mercado não estão à venda

16 set, 2022 - 22:08 • Lusa

O Infarmed ordenou esta sexta-feira a retirada do mercado de produtos cosméticos da marca Cien, comercializados pela empresa Lidl, por conterem uma substância proibida.

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A empresa Lidl disse esta sexta-feira que os produtos cosméticos que a Autoridade Nacional do Medicamento (Infarmed) ordenou que fossem retirados do mercado não estão à venda nas suas lojas desde 18 de agosto.

"O Lidl esclarece que os mesmos não se encontram à venda nas suas lojas desde 18 de agosto de 2022", adiantou a empresa em comunicado, manifestando-se "totalmente disponível a colaborar com o Infarmed naquilo que considerarem conveniente".

A cadeia de supermercados referiu ainda que, caso algum dos clientes tenha dúvidas sobre os produtos em questão, deverá entrar em contacto com a Linha de Atendimento ao Cliente, através do número 800 025 025.

O Infarmed ordenou hoje a retirada do mercado de produtos cosméticos da marca Cien, comercializados pela empresa Lidl, por conterem uma substância proibida.

Os produtos em causa são para a coloração do cabelo, nomeadamente para "Cabelo escuro", "Preto", "Chocolate Brasil", "Castanho Noz", "Loiro platinado", "Loiro Caramelo Luminoso", "Loiro Sahara", "Loiro Dourado" e "Loiro Glam Shine", precisou o Infarmed numa circular informativa publicada hoje no seu "site".

A Autoridade Nacional do Medicamento e Produtos de Saúde refere que, no âmbito de uma ação de fiscalização, constatou "a existência no mercado nacional de produtos cosméticos da marca Cien, cujo distribuidor é a empresa Lidl & Cia, que continham na sua composição o ingrediente Butylphenyl methylpropional".

O Infarmed lembrou que desde o dia 01 de março não podem ser comercializados nem disponibilizados ao consumidor produtos cosméticos que tenham na sua composição "butylphenyl methylpropional ou piritiona de zinco", substâncias classificadas como cancerígenas, mutagénicas ou tóxicas para a reprodução.

Na circular, a autoridade do medicamento avisou as entidades que disponham destes produtos que não os podem disponibilizar e apelou aos consumidores para que não utilizem estes produtos.

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