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Covid-19. População residente em Portugal com imunidade de 95,8%

15 set, 2022 - 13:03 • Marta Pedreira Mixão

A percentagem da população com anticorpos aumentou cerca de 10% em relação à 3.ª fase inquérito do ano passado, quando a imunidade estava nos 86,4% no período de setembro a novembro de 2021.

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De acordo com os dados da 4.ª fase do Inquérito Serológico Nacional Covid-19, realizado entre 27 de abril e 8 de junho, quase a totalidade da população residente em Portugal apresenta anticorpos específicos contra o SARS-CoV-2, verificando-se uma seroprevalência total de 95,8%.

Segundo os resultados do estudo do Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge (INSA), "a seroprevalência total foi mais elevada no grupo etário entre os 20 e os 29 anos (98,6%) e na região Norte (96,8%), embora aumentos semelhantes tenham sido observados em todos os grupos etários acima dos 20 anos, inclusive no grupo etário acima dos 70 anos, no qual a seroprevalência estimada foi de 97,2%".

O estudo refere ainda que os grupos etários abaixo dos 10 anos foram aqueles onde se verificaram seroprevalências mais reduzidas (76,2% entre os 0-4 anos e 78,7% entre os 5-9 anos).

O INSA explica ainda que foi "abaixo dos 20 anos que se observou um maior aumento da seroprevalência" em relação à terceira fase do inquérito, "valores que traduzem, sobretudo, a elevada incidência de covid-19 na população infantil, em especial durante a vaga Omicron, em janeiro de 2022".

Os resultados do estudo indicam ainda que “os níveis de anticorpos foram mais elevados no grupo etário dos 50-59 anos e mais baixos nos grupos abaixo dos 10 anos de idade, o que indica que os indivíduos, simultaneamente, vacinados e que tiveram uma infeção por SARS-CoV-2 se mantêm como aqueles com níveis mais elevados de anticorpos, tal como se observou na segunda e terceira fases do inquérito”.

Estes resultados "corroboram as atuais recomendações de vacinação em Portugal, isto é, a necessidade de cumprir os esquemas vacinais em todas as idades e independentemente de ocorrência de infeção anterior e a realização de segunda dose de reforço nos grupos mais velhos e vulneráveis".

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