Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Ministro Gomes Cravinho faz visita surpresa a Kiev

24 ago, 2022 - 07:51 • Redação

Deslocação acontece quando se assinalam seis meses de guerra e a Ucrânia celebra o Dia da Independência.

A+ / A-

O Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, "acaba de chegar" a Kiev, no dia em que a Ucrânia celebra o Dia da Independência e seis meses da invasão russa.

"O chefe da diplomacia portuguesa assinala in loco esta importante e simbólica data, reiterando o apoio e a cooperação de Portugal ao país em guerra", pode ler-se numa nota enviada às redações.

Gomes Cravinho vai visitar o memorial às vítimas e tem um encontro agendado com o homólogo ucraniano. "Após visita ao memorial de homenagem às vítimas do conflito, em Kiev, o ministro reúne-se com o seu homólogo Dmytro Kuleba, estando previstas declarações no final da reunião bilateral", informa a tutela.

No início de julho, o primeiro-ministro ucraniano, Denys Shmygal, divulgou um plano de reconstrução da Ucrânia com um investimento a 10 anos de 750.000 milhões de dólares (mais de 746.600 milhões de euros, ao câmbio atual).

O investimento inclui os custos das reformas necessárias relacionadas com a adesão da Ucrânia à UE.

A tutela lembra que Portugal está "ativamente envolvido no plano de reconstrução da Ucrânia 'Fast Recovery Plan' e assumiu como prioridade a reconstrução de escolas, nomeadamente na cidade de Jitomir".

A Ucrânia está a assinalar os seis meses da invasão do seu território pela Rússia, a 24 de fevereiro, com uma exposição em Kiev de equipamento militar destruído ao inimigo. Esta data coincide com o 31.º aniversário da independência da Ucrânia, declarada em 24 de agosto de 1991.

Segundo o Alto-Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR), mais de 11 milhões de pessoas (cerca de 25% da população do país) atravessaram a fronteira desde 24 de fevereiro, o dia em que a Rússia invadiu a região de Donbass. Ou seja, um em cada quatro ucranianos fugiu do país desde o início do ataque ordenado por Vladimir Putin.

Nos últimos meses, quase cinco milhões voltaram ao país apesar da guerra não ter terminado, enquanto mais de seis milhões continuam refugiados pela Europa. Destes, só cerca de 3,8 milhões integram programas de proteção temporária para refugiados da Ucrânia.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Cidadao
    24 ago, 2022 Lisboa 09:28
    É preciso assegurar os contratos de construção das tais Escolas. Mais anedótico é o Presidente da Bielorrússia, o fantoche de Moscovo de nome Lukaschenko, que permitiu o bombardeamento de Kiev por centenas de mísseis que partiram da Bielorrússia, vir agora felicitar o povo ucraniano no Dia da Independência. Um balde de m**da pelas trombas, era pouco!

Destaques V+