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Fogo "violento" de Abrantes colocou "muitas casas em risco"

15 ago, 2022 - 03:50 • Marisa Gonçalves , João Cunha

Proteção Civil redobra a vigilância junto à freguesia de Fontes, onde deflagrou um incêndio, em consequência de uma projeção do fogo que teve origem em Tomar. Há registo de, pelo menos, dois bombeiros feridos.

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O dispositivo no combate ao incêndio de Tomar, que alastrou ao concelho de Abrantes, foi reforçado durante a madrugada e manhã desta segunda-feira. Pelas 8h40 estavam no terreno 443 operacionais apoiados por 142 viaturas e estavam em ação seis meios aéreos.

No concelho de Tomar, onde teve origem, o incêndio está a ceder aos meios, segundo as informações do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Santarém, restando apenas alguns pontos quentes por consolidar. Mais difícil está a situação no concelho de Abrantes. O comandante Filipe Regueira, do CDOS de Santarém, diz à Renascença que a freguesia de Fontes, junto a Maxial, rtem sido a zona mais fustigada.

Filipe Regueira descreve o incêndio "era violento" e colocou "muitas casas em risco", mas que, "graças ao trabalho dos bombeiros e de toda a gente que está no local não há reporte de nenhuma casa ou infraestrutura que tenha sido consumida".

Nestas declarações à Renascença, o comandante disse ainda que "não houve tempo" para retirar as pessoas de casa.

O comandante Filipe Regueira explicou ainda que “o incêndio passou o Rio Zêzere e teve várias projeções muito difíceis de controlar pelos bombeiros devido à violência das chamas”.

O vento e a geografia do terreno, com zonas de acentuada inclinação, têm dificultado o trabalho dos operacionais.

O incêndio que deflagrou, este domingo em Tomar, na freguesia de Olalhas e alastrou ao concelho de Abrantes, provocou, pelo menos, dois feridos. Ambos são bombeiros e tiveram de ser transportados ao hospital.

“Registamos um ferido ligeiro e um ferido grave que sofreu queimaduras de primeiro e segundo grau. Foram encaminhados ao hospital para receberem tratamento”, avança o comandante Filipe Regueira, do CDOS de Santarém.

Reativação na Serra do Marão

O incêndio na serra do Marão, em Vila Real, que tinha sido dado como extinto na noite de domingo, sofreu uma reativação na madrugada desta segunda-feira, encontrando-se no local já três meios aéreos, avançou a Proteção Civil.

Segundo disse à Lusa fonte do Comando Distrital de Operações de Socorro (CDOS) de Vila Real, o fogo, que teve início na noite de sábado, foi dado como extinto às 21h25 de domingo, mas apesar dos operacionais terem ficado no local "não lhes foi possível conter a reativação por ser numa zona de escarpa difícil para os meios chegarem".

De acordo com a página da Internet da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil, às 9h30 estavam no terreno 84 operacionais, apoiados por 24 viaturas e três meios aéreos.

O incêndio deflagrou às 22h37 de sábado na freguesia de Campeã, no concelho de Vila Real.

[notícia atualizada às 8h51]

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