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Quatro feridos ligeiros e reforço de meios no fogo da Serra da Estrela

09 ago, 2022 - 19:46 • Ricardo Vieira

Chamas lavram desde sábado. “Não vai ser fácil, vamos ter uma noite com muito trabalho”, perspetiva a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil.

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Quatro pessoas sofreram esta terça-feira ferimentos ligeiros no incêndio que lavra há quatro dias na Serra da Estrela.

Os feridos são três bombeiros e um sapador florestal, revelou em conferência de imprensa António Ribeiro, comandante operacional do Centro da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

“Estamos neste momento com condições meteorológicas anormais que temos verificado nestes dias, com grande dificuldade no combate com uma frente de fogo muito violenta no concelho de Manteigas, a dirigir-se para a povoação do Sameiro”, salientou António Ribeiro.

Pelas 19h55 desta terça-feira, nas operações de combate a este incêndio estavam envolvidos 735 operacionais, apoiados por 233 viaturas e 11 meios aéreos.

O comandante António Ribeiro adiantou que haverá “nas próximas horas um reforço de 10 grupos de combate”.

“Não vai ser fácil, vamos ter uma noite com muito trabalho”, perspetiva o responsável da Proteção Civil.

A tarde desta terça-feira fica marcada pela retirada de 26 pessoas das suas casas em Verdelhos, na Covilhã, devido à ameaça das chamas.

“Ao meio-dia, pensávamos estar outra vez controlado, mas contornou uma área mais para norte de Verdelhos, portanto, reacendeu uma outra frente. Neste momento está muito perigosa, em avanço em direção ao casario do aglomerado urbano”, disse à Renascença José Reis, vice-presidente da Câmara Municipal da Covilhã.

O incêndio deflagrou às 3h18 de sábado, na localidade de Garrocho, freguesia de Cantar-Galo e Vila do Carvalho, no concelho da Covilhã (Castelo Branco), e alastrou para Manteigas, no distrito da Guarda.

Na segunda-feira, o presidente da Câmara de Manteigas, disse que o incêndio consumiu mais de mil hectares do seu concelho, que fica em pleno Parque Natural da Serra da Estrela (PNSE).

Já o autarca da Covilhã, estima que até ao momento, a área ardida ronde os três mil hectares.

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