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Câmara e freguesias de Setúbal apontam falhas nos transportes e pedem esclarecimentos

02 ago, 2022 - 12:23 • Lusa

Autarquias garantem acompanhar "com enorme preocupação" a evolução da prestação de serviços pela Carris Metropolitana no concelho desde 1 de junho, data em que se iniciou a gestão do novo operador de transportes públicos.

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A Câmara de Setúbal e as juntas de freguesia do concelho criticam falhas no serviço da Carris Metropolitana que persistem dois meses depois da entrada em funcionamento e instam a operadora a prestar esclarecimentos.

Numa nota conjunta, as autarquias explicam que têm acompanhado "com enorme preocupação" a evolução da prestação de serviços pela Carris Metropolitana no concelho desde 1 de junho, data em que se iniciou a gestão do novo operador de transportes públicos também nos municípios de Palmela, Moita e Alcochete.

As falhas mais graves, indicam, continuam a ser a supressão de horários, os constantes e significativos atrasos no funcionamento de várias linhas e a falta de informação sobre horários aos utentes, problemas para os quais consideram ser necessária uma solução urgente.

"As autarquias do concelho de Setúbal entendem que é seu dever, passados dois meses do início da operação e sem que tenham sido encontradas soluções para as falhas e deficiências na prestação do serviço, manifestar veemente protesto pelas dificuldades que a Carris Metropolitana tem causado a todos os que dependem destes transportes públicos para se deslocarem", referem.

A Câmara de Setúbal, as juntas de freguesia do Sado, de Gâmbia-Pontes-Alto da Guerra, de Azeitão e de São Sebastião e a União das Freguesias de Setúbal apelam assim a que o serviço da Carris Metropolitana no concelho seja rapidamente normalizado e instam a operadora, a empresa Alsa-Todi, a prestar urgentemente todos os esclarecimentos necessários sobre as razões que motivam as dificuldades registadas.

Além disso, realçam a importância desta opção de gestão pública em matéria de transportes coletivos na Área Metropolitana de Lisboa, referindo que foi esta a via que permitiu reduzir significativamente o preço dos transportes, com a criação do Passe Navegante, e manifestando total disponibilidade para continuar a apoiar a Carris Metropolitana na procura de soluções.

No entanto, consideram que, depois desta opção "muito positiva para servir as populações", é necessário que as empresas transportadoras cumpram os contratos que ganharam através de concurso público, exigindo um serviço público de transportes com a qualidade que é devida.

A operação da Carris Metropolitana iniciou o serviço em 1 de junho em Alcochete, Barreiro, Moita, Montijo, Palmela e Setúbal e um mês depois na chamada área 3, composta por Almada, Seixal e Sesimbra.

O arranque no distrito de Lisboa foi adiado para 2023.

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