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Covid-19

Uso obrigatório de máscara prolongado até 31 de agosto

28 jul, 2022 - 14:01 • Cristina Nascimento , Joana Azevedo Viana

Conselho de Ministros mantém uso obrigatório de máscara nalguns espaços fechados, como os transportes públicos e hospitais, até ao final do próximo mês.

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O uso obrigatório de máscara para conter a propagação da Covid-19 em Portugal vai manter-se em vigor até ao final de agosto.

A decisão foi tomada esta quinta-feira pelo Governo, que em Conselho de Ministros optou por prolongar a obrigatoriedade do uso de máscara nalguns espaços fechados, como transportes públicos, lares de idosos, hospitais e farmácias.

O Conselho de Ministros decidiu ainda manter a situação de alerta em todo o território por causa da pandemia de Covid-19, prolongado-a também até ao final de agosto, anunciou a ministra da Presidência.

"Neste momento, o conjunto de medidas já é muito reduzido", indicou Mariana Vieira da Silva. "Perante a redução da mortalidade", acrescentou, os especialistas voltaram a ser questionados sobre o curso da ação. "O parecer neste momento é que as máscaras devem ser mantidas, sobretudo para proteção das populações mais vulneráveis."

A ministra avisou, contudo, que não está excluída nenhuma medida de combate ao vírus a poucos meses das estações frias.

"Temos sempre reafirmado e sabemos que com a chegada do inverno é possível que tenhamos uma situação de agravamento que torne necessário o recurso a novas medidas."
A partir de setembro, indicou ainda Mariana Vieira da Silva, haverá um novo período de vacinações da população mais velha e vulnerável.

Apesar de Portugal ter atingido esta semana o número mais baixo de infeções diárias desde o início do ano, os especialistas continuam a pedir cautela.

À Renascença, o virologista Paulo Paixão já alertava esta manhã que a situação "muito provavelmente vai modificar-se a partir do Outono", explicando que noutros países europeus a tendência é a contrária à atualmente registada em Portugal.

“A imunidade conferida às pessoas que foram infetadas por estas novas variantes, pelas últimas da Ómicron, é uma proteção de curta duração. Portanto, nós não sabemos muito bem, mas sabemos que ao fim de um mês e pouco, dois meses, já há casos de pessoas infetadas. Juntando tudo isso, significa que devemos ter uma precaução.”

[atualizado às 14h50]

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