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29 voos cancelados nos aeroportos portugueses. Maioria é da TAP

14 jul, 2022 - 08:33 • Olímpia Mairos com Lusa

Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal alerta que o “caos nos aeroportos” está a prejudicar o turismo e a imagem do país e poderá levar a um aumento dos cancelamentos no alojamento.

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Esta quinta-feira, já foram cancelados 29 voos nos aeroportos portugueses, entre partidas e chegadas. A maioria são no Aeroporto de Lisboa e a companhia com maior número de aviões em terra é a TAP.

Uma situação que se tem repetido nas últimas semanas, em que se tem assistido a uma vaga de cancelamentos e perturbações na operação das companhias aéreas e aeroportos, sobretudo devido a falta de pessoal, num contexto de recuperação rápida do transporte aéreo, depois da pandemia da Covid-19.

Na origem dos problemas nos aeroportos estão falta de pessoal, greves e outros fatores externos agravantes, nomeadamente climáticos, relacionados com a Covid-19 ou com imprevistos.

Para fazer face ao aumento da procura durante o período de férias a TAP vai contratar até ao final do verão mais 70 tripulantes.

A informação foi adiantada, na quarta-feira, no Parlamento pelo ministro das Infraestruturas. Pedro Nuno Santos diz que a TAP está a tomar medidas para minimizar a situação que se vive nos aeroportos.

Caos nos aeroportos prejudica turismo e imagem do país

A Associação da Hotelaria, Restauração e Similares de Portugal (AHRESP) considerou esta quinta-feira que o “caos nos aeroportos” está a prejudicar o turismo e a imagem do país e poderá levar a um aumento dos cancelamentos no alojamento.

“O caos nos aeroportos nacionais e europeus continua. Dezenas de voos em Portugal e, também, para Portugal são cancelados diariamente”, realça a AHRESP, em comunicado.

Segundo a associação, “prevê-se, assim, que uma importante percentagem dos passageiros afetados venha a exigir reembolsos, facto que pode penalizar o setor de alojamento turístico, aumentando o número de cancelamentos”.

“Ainda mais preocupante”, acrescenta a AHRESP, “é a possibilidade real de os cancelamentos e atrasos se poderem prolongar até setembro, penalizando seriamente o turismo pelas perdas acumuladas que pode gerar nos próximos meses”.

“Esta situação está a prejudicar o nosso turismo e a imagem de Portugal”, considera a associação.

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