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Novo estatuto do SNS. Costa promete mais meios e reforma de fundo

07 jul, 2022 - 17:17 • Lusa

A nomeação de uma direção executiva do SNS é uma das medidas prevista, retirada da experiência adquirida em tempo de pandemia, destacou o primeiro-ministro.

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O primeiro-ministro prometeu esta quinta-feira uma reforma orgânica de fundo no Serviço Nacional de Saúde (SNS) e afirmou que serão investidos 1.240 milhões de euros do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) no sistema de saúde.

“Quem passou a prova da covid-19 passa também qualquer prova”, considerou António Costa no discurso que proferiu no final de uma sessão denominada “Respostas para a saúde”, que foi aberta pela ministra Marta Temido, no auditório do Infarmed, em Lisboa, pouco depois de o Conselho de Ministros ter aprovado o novo Estatuto do SNS.

No seu discurso, o líder do executivo reconheceu a existência de problemas no setor, salientou que o SNS enfrenta desafios todos os dias e defendeu que o caminho, além de mais meios, passa por uma melhor organização, com melhor coordenação entre serviços, mas também melhor gestão, com mais autonomia, e maiores incentivos para a motivação dos profissionais.

“Não basta apenas colocar mais meios. Precisamos de melhor organização, melhor gestão e de condições para motivar mais os profissionais do SNS”, disse.

Entre as medidas agora anunciadas, António Costa destacou a da nomeação de uma direção executiva do SNS. Uma ideia que parte da experiência no combate à pandemia da covid-19, mais concretamente ao nível do plano de vacinação contra a covid-19, em que Portugal registou uma das mais elevadas taxas de cobertura a nível mundial.

“O que fez a diferença é que conseguimos ter uma organização que agiu de uma forma coordenada, que foi capaz de trabalhar em rede. Remando todos para o mesmo objetivo, conseguimos chegar lá”, advogou.

Ora, de acordo com António Costa, com a criação de um diretor executivo do SNS, visa-se precisamente que “todos os dias, todos os estabelecimentos do sistema”, dos cuidados primários aos cuidados hospitalares, passando pelos cuidados continuados, “todos possam trabalhar de uma forma coordenada e em rede”.

“A existência dessa direção executiva é essencial, como foi absolutamente essencial termos um comando único para toda a operação da vacinação”, sustentou.

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