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“A família está menos protegida do que devia estar”, diz Diogo Costa Gonçalves

11 jun, 2022 - 18:16 • Isabel Pacheco

O jurisconsulto Diogo Costa Gonçalves lamenta da falta de vontade politica na proteção à família. Para o especialista em direito civil mais que alterar a legislação, são precisos novos modelos da aplicação da lei.

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“Há falta de vontade política” em proteger a família. Quem o diz é o jurisconsulto Diogo Costa Gonçalves, um dos oradores do Congresso Popular sobre Direitos e Liberdades Fundamentais, que decorre em Viana do Castelo que defende novos modelos de proteção à realidade familiar.

“Há, sobretudo, falta de vontade política para aplicar bons modelos de gestão”, aponta o especialista em direito civil”. “Nada nos serve termos políticas de proteção da parentalidade se não tivermos uma cultura que valorize socialmente a família”, explica Diogo Costa Gonçalves.

Para o jurisconsulto é preciso o Estado preocupar-se mais com a realidade familiar, sob pena de o Estado cair na sua própria destruição.

“A falta de proteção que é dada á realidade familiar, ao casamento, às famílias, à vida e às famílias numerosas é, no fundo, a destruição do próprio Estado”, alerta Diogo Costa Gonçalves, que lamenta que a família esteja hoje “menos protegida do que devia estar”.

A falta de políticas efetivas de natalidade é um dos exemplos apontados pelo jurisconsulto para o que diz ser a atual “desconsideração” sobre a realidade familiar.

“A nossa sociedade está a morrer, sem crianças, sem capacidade de se rejuvenescer e, ainda assim, não temos políticas de incentivo à natalidade, de conciliação de vida da família e do trabalho que ajudem aqueles que querem ter filhos, lamenta o docente.

Diogo Costa Gonçalves foi um dos oradores convidados do congresso popular sobre direitos e liberdades fundamentais. Uma organização da associação de Conservadores com Norte, em parceria, com a associação Família Conservadora, a Plataforma Renovar e os Vianenses que decorre, até domingo, em Viana do Castelo.

Comentários
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  • João Lopes
    12 jun, 2022 Porto 09:52
    Para o atual governo social-comunista a família humana natural pouco importa: interessa é o aborto, eutanásia e o divórcio.

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