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Baixaram para metade os doentes na urgência de Penafiel a aguardar internamento

31 mai, 2022 - 19:19 • Lusa

Esta segunda-feira, a Ordem dos Enfermeiros denunciou uma situação de “caos total” no Hospital de Penafiel, com 80 doentes na urgência à espera de internamento. Hoje, às 17h00, havia 34 doentes na urgência à espera de vaga para internamento.

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O hospital de Penafiel diminuiu esta terça-feira para cerca de metade o número de doentes na urgência a aguardar internamento, informou fonte hospitalar, referindo-se a uma situação “mais calma” do que na véspera.

Segundo a fonte, cerca das 17h00 havia 34 doentes na urgência a aguardar cama para internamento.

“Dos 34 doentes internados no Serviço Urgência presentemente, 20 deles têm colocação de cama em serviço físico de internamento, lê-se numa informação escrita enviada à agência Lusa.

Na segunda-feira, a Ordem dos Enfermeiros denunciou uma situação de “caos total” no Hospital de Penafiel, com 80 doentes na urgência à espera de internamento.

“É o caos total. Os colegas da urgência não são capazes de dar resposta”, disse à Lusa o presidente do Conselho Regional do Norte da Ordem dos Enfermeiros, João Paulo Carvalho.

Nesse dia, o presidente do Conselho de Administração do Centro Hospitalar do Tâmega e Sousa, Carlos Alberto Silva, confirmou ter havido dificuldades no serviço de urgência do Hospital Padre Américo, em Penafiel.

Em declarações à Lusa, o responsável disse que a urgência esteve durante a manhã de segunda-feira, com 74 doentes internados, “um número fora do que se deseja”.

A melhoria que hoje se observa no serviço de urgência, assinalou a fonte, “deveu-se ao esforço de todos os profissionais envolvidos”.

“O gabinete de crise do CHTS salienta o profissionalismo de todos, em particular dos serviços de Medicina Interna e de Urgência, que contribuem diariamente para minimizar o desconforto físico dos doentes e das famílias”, refere-se também.

Lamentando o “transtorno causado”, o CHTS assinala que “estão a ser desenvolvidas todas as diligências para garantir o normal funcionamento na prestação de cuidados de saúde à população, bem como a resposta à procura de cuidados não programados”.

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