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Incêndios

Aumentam para 12 os distritos em alerta amarelo devido a risco elevado

20 mai, 2022 - 18:48 • Lusa

Os distritos de Leiria e Coimbra vão juntar-se a Bragança, Guarda, Viseu, Vila Real, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Santarém, Beja e Faro, que desde as 00h00 de hoje estão em alerta amarelo, nível que se vai manter até às 23h59 de sábado.

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A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) aumentou para 12 os distritos em estado de alerta especial de nível amarelo devido ao elevado risco de incêndio, anunciou esta sexta-feira o ministro da Administração Interna.

“Estavam 10 distritos identificados com alerta amarelo e hoje vão ser classificados mais dois distritos. Uma parte significativa do território está já classificada com alerta de incêndio”, disse aos jornalistas José Luís Carneiro, em Lisboa, no final de uma conferência que assinalou os 20 anos da Restauração da Independência da República Democrática de Timor-Leste.

Os distritos de Leiria e Coimbra vão juntar-se a Bragança, Guarda, Viseu, Vila Real, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Santarém, Beja e Faro, que desde as 00h00 de hoje estão em alerta amarelo, nível que se vai manter até às 23h59 de sábado.

A ANEPC tem cinco estados de alertas para determinar a prevenção dos agentes de proteção civil e o grau de prontidão do dispositivo de combate a incêndios, o Verde, de situação de normalidade, e quatro especiais: o Azul, de um grau de risco moderado, o Amarelo, de gravidade moderada, o Laranja, de grau de risco elevado, e o Vermelho, de grau de risco extremo.

O ministro afirmou que a disposição de meios tem previsto uma mobilização de operacionais em função do risco de incêndio, frisando que a ANEPC “está a acompanhar permanentemente” a situação.

O governante destacou também que este ano o Dispositivo Especial de Combate a Incêndios Rurais (DECIR) conta com um reforço de mais operacionais no terreno, equipas e meios de mobilidade de projeção para o ataque inicial, além de ter decorrido em todo o país uma campanha de fiscalização.

“Desde os incêndios de 2017 e até hoje, a estrutura nacional de emergência e proteção civil, em articulação com os agentes de proteção civil, têm vindo a capacitar-se cada vez mais para uma resposta mais eficaz e eficiente aos incêndios”, disse, ressalvando que, independente dos meios e da sua capacitação, “que hoje são maiores, nada dispensa comportamentos individuais de responsabilidade”.

José Luís Carneiro sustentou que “todos os meios disponíveis não dispensam de atitudes individuais de responsabilidade”, dependendo a prevenção dos fogos “das autoridades públicas, mas também das atitudes individuais”, uma vez que “os comportamentos responsáveis contribuem imenso para ajudar o dispositivo que está preparado no país para responder aos incêndios”.

“Vamos ter o aumento significativo das temperaturas, a pluviosidade também tem diminuído. Há riscos acrescidos do ponto de vista dos incêndios. O apelo que fazemos é que todos procurem ter esses comportamentos de responsabilidade”, afirmou.

O ministro disse ainda que “tudo tem sido feito para garantir capacidade de respostas aos desafios que se venham a colocar”, nomeadamente a capacidade de prevenção e preparação dos meios e do dispositivo da ANPEC.

Os meios de combate aos incêndios rurais foram reforçados no passado domingo e até 31 de maio estão no terreno 9.630 operacionais que integram as 2.282 equipas e 2.165 viaturas dos vários agentes presentes no terreno, além dos 37 meios aéreos.

Os meios de combate a incêndios voltam a ser reforçados em 1 de junho, mas é entre julho e setembro, conhecida pela fase mais crítica, o período que mobiliza o maior dispositivo, estando este ano ao dispor de 12.917 operacionais, 3.062 equipas, 2.833 veículos e 60 meios aéreos.

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