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Explosão em prédio da Amadora fez já 39 desalojados

16 mar, 2022 - 19:37 • Lusa

Rebentamento provocou também 16 feridos, um deles em estado grave, e danos em estruturas de prédios adjacentes e em vários estabelecimentos comerciais.

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Fotos: António Pedro Santos/Lusa
Fotos: António Pedro Santos/Lusa

A explosão ocorrida na manhã desta quarta-feira num prédio do concelho da Amadora (Lisboa), deixou cerca de 39 pessoas desalojadas, atualizou à agência Lusa fonte da proteção civil municipal, que garantiu que todas encontraram soluções de habitabilidade.

"Temos cerca de 39 pessoas desalojadas. Oito foram realojadas e 31 ficaram em soluções familiares", disse o Comandante da Proteção Civil da Amadora, Luís Carvalho.

As pessoas desalojadas são moradoras do prédio n.º 7, onde ocorreu a explosão, e de "algumas frações do [prédio] n.º 9, que é o edifício adjacente e que não tem condições de habitabilidade".

Pelas 22h00, ainda se encontravam no local a proteção civil municipal, a polícia municipal, os bombeiros e as equipas sociais da Câmara Municipal e da Segurança Social, segundo Luís Carvalho.

"Os bombeiros estão a retirar elementos que estão em risco de queda na fachada. Temos a polícia municipal e a proteção civil as famílias do edifício n.º 5 e n.º 9 para poderem voltar as suas habitações", precisou.

Luís Carvalho disse ainda que o número de feridos mantém-se inalterado, referindo que o bombeiro que ficou em estado grave "foi operado, mas encontra-se estável e bem".

Relativamente aos moradores que ficaram desalojados, o responsável da proteção civil explicou que a alternativa passará por um alojamento temporário em casa de familiares ou através de uma resposta da Segurança Social.

Entretanto, esta quarta-feira ainda vão decorrer trabalhos de limpeza dos elementos que ficaram suspensos, "para evitar a sua queda".

A Polícia Judiciária também esteve no local para apurar as causas da explosão.

Luís Carvalho adiantou igualmente que elementos das seguradoras também estiveram no local para tentar realizar uma primeira peritagem, mas que só durante a manhã de quinta-feira será possível entrar em segurança no prédio sinistrado.

A explosão provocou 16 feridos, um deles em estado grave, e danos em estruturas de prédios adjacentes e em vários estabelecimentos comerciais.

O ferido grave é bombeiro e foi transportado para o Hospital de São Francisco Xavier, onde, segundo adiantou Luís Carvalho, se encontra a fazer exames complementares para "verificar se tem ferimentos ou hemorragias internas".

O incidente, cujo alerta foi dado pelas 11h00, obrigou a retirar as pessoas do prédio onde ocorreu a explosão e dos prédios adjacentes, para que fossem avaliadas as condições estruturais dos edifícios.

No local foi montando um perímetro de segurança, que abrange algumas das ruas mais próximas do prédio.

[Artigo atualizado às 23h00]

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