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Descida do ISP não chega e resposta tem que ser ao nível da UE, defende CIP

11 mar, 2022 - 22:25 • Lusa

Para António Saraiva, é obrigação da UE ser "ágil a encontrar formas de mitigar este problema", uma vez que a resolução só será possível após o fim do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

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O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) defendeu esta sexta-feira que a descida do ISP não é suficiente para mitigar o impacto da escalada energética, vincando que a resposta tem que ser ao nível da União Europeia (UE).

"O Governo está a cumprir aquilo que nos disse na Concertação Social que, em função do delta do IVA, reduziria o ISP. Lamentavelmente, não chega porque a dimensão dos aumentos é tal que qualquer penso rápido não vai tapar uma profunda ferida", afirmou António Saraiva, em declarações à Lusa, à margem de uma conferência organizada pela Ordem dos Economistas, que decorreu em Lisboa.

No entanto, o líder da CIP reconheceu que o Governo não tem capacidade de resolver este problema sozinho, notando que é no quadro da UE que estas questões têm que ser ultrapassadas.

Para António Saraiva, é obrigação da UE ser "ágil a encontrar formas de mitigar este problema", uma vez que a resolução só será possível após o fim do conflito entre a Rússia e a Ucrânia.

"É tempo da União Europeia se afirmar, encontrando fontes alternativas e fazendo compras integradas", concluiu.

O ISP (Imposto sobre Produtos Petrolíferos) do gasóleo e da gasolina vai reduzir-se em 2,4 e 1,7 cêntimos, respetivamente, na próxima segunda-feira, anulando o acréscimo da receita do IVA com o aumento do preço dos combustíveis previsto para a próxima semana.

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