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“São pessoas de que necessitamos muito”

Empresas do Minho com 800 ofertas de emprego para refugiados da Ucrânia

10 mar, 2022 - 12:48 • Isabel Pacheco

Associação Empresarial do Minho lança portal de emprego para refugiados e prepara projeto para a fixação de mão de obra estrangeira na região.

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A Associação Empresarial do Minho lançou o “HelpUkcraine”, um portal de emprego específico para cidadãos ucranianos que, em pouco mais de uma semana, reuniu “mais de 800 vagas”, adianta o presidente da associação de empresários, Ricardo Costa.

“Há uma carência de talento nas empresas da nossa região e, sabendo do que está a acontecer na Ucrânia, criamos uma plataforma onde os nossos associados podem registar as ofertas de emprego. Ao dia de hoje, a plataforma tem mais de 800 vagas para acolher refugiados vindos da Ucrânia”, diz o responsável.

O portal de emprego é apenas uma das iniciativas previstas no âmbito do “Working Minho”, um plano mais alargado que visa a integração e a fixação de cidadãos ucranianos. O objetivo, explica Ricardo Costa, é garantir as “melhores condições de acolhimento”.

“Não podemos criar o risco de não ter as condições para acolher as pessoas devidamente”, afirma. “Uma solução que pode parecer muito interessante agora, pode transformar-se num problema ainda maior daqui a três ou seis meses”. Por isso, a AEMinho está a trabalhar, "em conjunto com o governo e com as autarquias", para tentar “dar as melhores condições de integração a estas pessoas que vão chegar ao nosso país”, revela.

O alojamento ou a formação são algumas das questões visadas no projeto Working Minho que quer fixar mão de obra estrangeira para colmatar a “carência de talento” que a região vive.

“São pessoas que necessitamos muito”, admite o empresário que adianta que são precisas “50 mil pessoas de imediato” para que as empresas da região possam "crescer e colocar em prática os seus planos de expansão".

Comentários
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  • Cidadao
    10 mar, 2022 Lisboa 16:43
    E tencionam pagar-lhes de acordo com o mérito/instrução e fazer um plano de carreiras com possibilidade de cursos e progressão, ou estão a pensar em Odemira 2.0?

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