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Rastreio móvel ao cancro da mama chega a Lisboa

28 fev, 2022 - 10:16 • Anabela Góis , Olímpia Mairos

O rastreio destina-se a mulheres entre os 50 e os 69 anos e assintomáticas, que não tenham feito mamografia há seis meses, não tenham colocado próteses nem sofrido de cancro.

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A Liga Portuguesa Contra o Cancro lança, esta segunda-feira, um rastreio de cancro da mama no distrito de Lisboa, para mulheres dos 50 aos 69 anos.

Os postos vão estar em Alcântara e em Sete Rios, mas as unidades móveis também vão chegar a Cascais, Sintra e Oeiras.

Segundo a diretora de projetos de saúde do núcleo sul da Liga Portuguesa Contra o Cancro, o objetivo é rastrear mais de 400 mil mulheres em dois anos.

“Só na zona do concelho de Lisboa está previsto em dois anos rastrear aproximadamente 100 mil mulheres, ou seja, com o alargamento à Grande Lisboa, que inclui todos concelhos circundantes, de Sintra, Oeiras e a Península de Setúbal. Estamos a falar de 400 mil mulheres para rastrear, em que 100 mil estão no concelho de Lisboa”, adianta Marta Pojo.

Esta campanha, que pela 1ª vez se realiza em Lisboa, faz parte do alargamento do rastreio do cancro da mama que a liga tem vindo a desenvolver.

“O ano passado iniciamos este alargamento à grande Lisboa e à península de Setúbal, em Alcochete, e desde então nesta zona nova já fizemos mais de 40 mil mamografias. São mais seis unidades que nós temos espalhadas em várias regiões, desde Alcochete, passa pelo Montijo e pela Moita sucessivamente, mas também já temos uma unidade em Oeiras, outra em Cascais, outra em Sintra para estarmos o mais próximo da população possível”, conta.

As mulheres serão convidadas por carta, mail ou telefone. Haverá um contacto prévio da Liga Portuguesa Contra o Cancro a todas as senhoras entre os 50 e os 69 anos e assintomáticas para fazer este rastreio.

“As senhoras, entre os 50 e os 69 anos, mesmo que não recebam a carta, porque nem sempre temos estes dados, podem auto propor-se para fazer este rastreio nas nossas unidades móveis”, indica a responsável.

Para poderem participar no rastreio, as mulheres têm, no entanto, que obedecer a determinados critérios.

“Não terem próteses mamárias, não terem realizado nenhuma mastectomia, nunca terem tido cancro de mama e não terem feito uma mamografia há menos de seis meses”, especifica.

A diretora de projetos de Saúde do Núcleo Sul da Liga Contra o Cancro assinala ainda que “geograficamente chegamos a todo o país agora quando chegamos ao concelho de Lisboa, contudo todas as mulheres serão convidadas durante este ano e o próximo ano”.

“Nós este ano não conseguimos convidar toda as senhoras. Portanto geograficamente atingimos os 100%. Em termos de convite de cobertura populacional só durante este ano e ainda o próximo uma vez que nós voltamos a todas as regiões todos os anos”, conclui.

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