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Metro de Lisboa. Obras alteram trânsito no Campo Grande durante 17 meses

11 jan, 2022 - 17:40 • Ricardo Vieira

Construção de viadutos arranca a 19 de janeiro. Em causa está o prolongamento das linhas Amarela e Verde.

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A construção de novos viadutos vai implicar alterações no trânsito na zona do Campo Grande, a partir de 19 de janeiro e durante um período de 17 meses, anunciou esta terça-feira o Metropolitano de Lisboa.

Em causa está uma “empreitada de projeto e construção dos toscos, acabamentos e sistemas para o prolongamento das linhas Amarela e Verde”, refere a empresa, em comunicado.

As obras de expansão do Metro de Lisboa “implicará a introdução de alguns constrangimentos de trânsito na zona do Campo Grande, em particular no Terminal Rodoviário, bem como de circulação na Avenida Padre Cruz”.

A partir de quarta-feira da próxima semana, dia 19, e durante um período previsto de 17 meses, “será encerrado o Ramo de Saída Av. Padre Cruz / Estrada de Telheiras para o Terminal Rodoviário e Estádio, dando lugar à mudança temporária do percurso dos transportes coletivos para o terminal do Campo Grande, passando a saída de passageiros a ser feita em frente ao edifício da NOS e sob o viaduto da Segunda Circular”.

A partir de 20 de janeiro, e durante um período previsto de seis meses, existirão “constrangimentos na circulação rodoviária na Av. Padre Cruz na sequência da supressão da via esquerda tanto na faixa sentido Odivelas-Lisboa, como também na faixa sentido Lisboa-Odivelas, e de condicionamento de berma da Av. Padre Cruz no sentido Lisboa – Odivelas”.

Por razões de segurança e adequada canalização do tráfego, este constrangimento levará também a uma supressão da via a montante, no acesso Campo Grande - Av. Padre Cruz, refere o Metropolitano.

A construção da nova linha Circular irá implicar a construção no Campo Grande de um novo viaduto de cerca de 158 metros que permitirá “fechar” o anel no Campo Grande. A atual linha Amarela, na extensão Campo Grande/Odivelas, será também ligada ao atual troço de Telheiras, através de um viaduto de 428 metros implantado a norte dos viadutos já existentes.

A empresa lamenta os transtornos que “estes condicionamentos e desvios de trânsito possam vir a causar nas rotinas diárias da população em geral”.

Este projeto contribuirá, ainda, para uma reestruturação de todo o sistema de transportes. Reorganizará a mobilidade metropolitana com um efetivo aumento do número de utilizadores do transporte público e uma diminuição de utilização de transporte individual, com ganhos ambientais significativos, garantido a segurança e o aumento da qualidade do serviço que o ML diariamente presta aos seus clientes.

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