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Covid-19

Aeroportos. Mais de 600 mil passageiros fiscalizados desde 1 de dezembro

21 dez, 2021 - 20:20 • Lusa

Foram aplicadas multas a 1.400 passageiros e 38 companhias aéreas por falta de teste, revela o primeiro-ministro.

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Mais de 600 mil passageiros e seis mil voos foram fiscalizados desde o início do mês, para tentar conter a covid-19, indicou esta terça-feira o primeiro-ministro numa conferência de imprensa em que anunciou novas medidas contra a pandemia.

António Costa disse que o Governo já tinha decidido "reforçar significativamente" o controlo das fronteiras portuguesas, referindo que desde 1 de dezembro foram fiscalizados mais de 600 mil passageiros e foram aplicadas multas a 1.400 passageiros e 38 companhias aéreas por falta de teste.

Os passageiros que viajam para Portugal devem apresentar, além do certificado digital covid, um teste negativo ao SARS-CoV-2.

Os números sobre as multas, por falta de teste negativo à SARS-CoV-2, ou certificado de recuperação, já tinham sido adiantados na segunda-feira pelo Ministério da Administração Interna.

Num balanço da medida para conter o aumento do número de casos de covid-19 o Ministério precisou que entre 01 e 19 de dezembro, a PSP e o SEF fiscalizaram 652.833 passageiros e 6.249 voos, que resultaram em 1.434 contraordenações.

Dos 1.434 autos de contraordenação, 845 foram levantados pela PSP, que controla os passageiros provenientes de voos com origem no espaço Schengen, e 589 pelo SEF, que fiscaliza os viajantes oriundos de países fora do espaço Schengen (fora da Europa).

A covid-19 provocou mais de 5,35 milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, segundo o mais recente balanço da agência France-Presse.

Em Portugal, desde março de 2020, morreram 18.812 pessoas e foram contabilizados 1.233.608 casos de infeção, segundo dados da Direção-Geral da Saúde.

A doença respiratória é provocada pelo coronavírus SARS-CoV-2, detetado no final de 2019 em Wuhan, cidade do centro da China, e atualmente com variantes identificadas em vários países.

Uma nova variante, a Ómicron, classificada como preocupante pela Organização Mundial da Saúde (OMS), foi detetada na África Austral, mas desde que as autoridades sanitárias sul-africanas deram o alerta, a 24 de novembro, foram notificadas infeções em pelo menos 89 países de todos os continentes, incluindo Portugal.

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