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PAN repudia comportamento de militares da GNR e pede apuramento de responsabilidades

17 dez, 2021 - 19:47 • Lusa

Inês Sousa Real defendeu que "Portugal tem de ser um país de pleno respeito pelos direitos humanos, onde todas as pessoas se sintam seguras" e refere que "não se compreende também como é que este caso só agora veio a público, após um ano, ainda para mais quando o Ministério da Administração Interna já tinha sido confrontado o caso de Ihor Homeniuk".

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A porta-voz do PAN, Inês Sousa Real, repudiou esta sexta-feira o caso dos sete militares da GNR suspeitos de agredir e sequestrar imigrantes em Odemira e defendeu que "todas as responsabilidades terão de ser apuradas".

"Repudiamos profundamente este caso de Odemira. Os crimes de ódio não podem ter lugar num estado de direito! O abuso de poder por parte de qualquer autoridade é sempre condenável", escreveu a líder do PAN na sua página oficial na rede social Facebook.

Inês Sousa Real defendeu que "Portugal tem de ser um país de pleno respeito pelos direitos humanos, onde todas as pessoas se sintam seguras" e refere que "não se compreende também como é que este caso só agora veio a público, após um ano, ainda para mais quando o Ministério da Administração Interna já tinha sido confrontado o caso de Ihor Homeniuk".

"Agora todas as responsabilidades terão de ser apuradas", salientou na mesma publicação, indicando que o PAN "vai desde já questionar o Ministério da Administração Interna, para que sejam prestados os devidos esclarecimentos".

Sete militares da Guarda Nacional Republicana são acusados de 33 crimes por alegadamente humilharem e torturarem imigrantes em Odemira, três destes elementos da GNR são reincidentes e já tinham sido condenados a penas suspensas por agressões a imigrantes em 2018.

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