14 dez, 2021 - 16:48 • Fátima Casanova , com redação
Os professores que integraram o projeto #EstudoEmCasa, a telescola que foi retomada durante a primeira vaga da pandemia, ainda não receberam o que lhes foi prometido pelo Ministério da Educação.
Dizem que estão por cumprir promessas fundamentais para a progressão na carreira e o pagamento das ajudas de custo pelas deslocações que fizeram.
A denúncia feita nas redes sociais chegou à Federação Nacional dos Professores (Fenprof). O secretário-geral, Mário Nogueira, diz à Renascença que os professores continuam à espera.
“Passado praticamente um ano desde que cessou essa atividade os professores continuam à espera que esses compromissos se concretizem, que essas horas de formação ou essa avaliação de desempenho seja garantida que não haverá qualquer prejuízo e que as ajudas de custo sejam pagas. Alguns colegas já se dirigiram ao nosso sindicato para procurar apoio”, refere Mário Nogueira, da Fenprof.
O projeto #EstudoEmCasa arrancou em abril de 2020, para fazer face ao encerramento das escolas devido à pandemia de Covid-19.
Nessa altura, um grupo de professores preparou e deu aulas pela televisão. Agora denunciam que não receberam nada daquilo que o Ministério da Educação lhes prometeu.
Em resposta enviada à Renascença, o Ministério da Educação diz que “a avaliação de desempenho dos professores em causa está a ser objeto de análise face à especificidade das funções desempenhadas”.
“As ações de formação desenhadas para estes docentes estão devidamente creditadas”, garante o gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues.
Quanto às ajudas de deslocação, o Ministério da Educação diz que “ou já foram pagas ou estão em tramitação nos serviços das respetivas escolas, estando todo o processamento burocrático já concluído”.