Tempo
|
A+ / A-

Urgência cirúrgica da Póvoa de Varzim/Vila do Conde encerra por falta de médicos

04 dez, 2021 - 00:45 • André Rodrigues

O serviço do Centro Hospitalar está encerrado desde as 22h00 desta sexta-feira. Sindicato Independente dos Médicos refere que os doentes estão a ser desviados para o Hospital de Matosinhos, "que é o local mais próximo".

A+ / A-

A urgência cirúrgica do Centro Hospitalar da Póvoa de Varzim/Vila do Conde está encerrada desde as 22h00 desta sexta-feira por "falta de médicos", confirma o Sindicato Independente dos Médicos (SIM), à Renascença.

"Durante o corrente mês de dezembro há um total de 15 períodos de 12 horas sem médicos na Urgência de Cirurgia daquele centro hospitalar, incluindo três dias completos sem médicos", aponta.

"Só existe um cirurgião que tem responsabilidade de assegurar problemas que foram operados", explica o secretário-geral do SIM, Jorge Roque da Cunha.

O sindicalista refere que os doentes estão a ser desviados para o Hospital de Matosinhos, "que é o local mais próximo".

"Não estando asseguradas as condições mínimas das pessoas, é natural que a urgência tinha de fechar", defende.

Roque da Cunha diz que "não é possível mais trabalho a estes médicos" que, indica, têm mais de "60 dias de trabalho extraordinário em termos de horas de trabalho".

"Não é possível que isso aconteça. Mais do que passear pelas vacinações, era importante que a ministra da Saúde se inteirasse do problema e nos ajudasse a resolver", critica o secretário-geral do SIM.

O serviço de urgência médico-cirúrgica deste Centro Hospitalar abrange uma população superior a 150 mil habitantes nos municípios da Póvoa de Varzim e de Vila do Conde e algumas freguesias vizinhas de outros municípios, nomeadamente de Esposende, Barcelos e Famalicão, acrescentou o sindicato em nota à imprensa.

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+