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Covid-19

Não-vacinados não comprometem missão, garante Marinha

17 nov, 2021 - 10:22 • Anabela Góis , Filipe d'Avillez

Porta-voz da Armada lembra que vacinação não é obrigatória e que os 10% não vacinados inclui situações como admissões recentes na Marinha, bem como infetados recentes que ainda não puderam fazer a sua vacinação.

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A percentagem de não vacinados na Marinha não põe em causa o cumprimento da missão deste ramo das Forças Armadas. É o que diz à Renascença a porta-voz da Marinha Nádia Rijo.

Em causa está a notícia avançada esta quarta-feira pelo "Diário de Notícias" que assegura que 10% dos elementos da Marinha recusaram ser vacinados, uma percentagem muito acima da média nacional, que é de 2%, escreve o jornal.

À Renascença Nádia Rijo lembra que a "Marinha tem 90% da vacinação completa a todos os seus militares, militarizados e civis" e que a vacinação na Marinha, "tal como na sociedade em geral, tem um caráter voluntário”.

Nestes esclarecimentos, a Marinha lembra que 10% de não vacinados não significa necessariamente 10% de recusa de vacinação, mas que inclui situações como admissões recentes na Marinha, bem como infetados recentes que ainda não puderam fazer a sua vacinação.

A porta-voz da Marinha adianta, por outro lado, que nenhuma missão da Armada foi posta em causa por causa desta situação. “A situação pandémica que se está a viver nunca impediu o cumprimento da missão. Esta percentagem de elementos da Marinha que não está vacinada não compromete de forma alguma o cumprimento da missão da Marinha”.

A Renascença confirmou que o Exército tem mais de 700 militares não vacinados contra a Covid e que, segundo fonte contactada, ficam automaticamente excluídos de missões internacionais.

O mesmo não se sucede na Marinha, porém, o que pode explicar o facto de haver neste momento um surto a bordo da fragata Corte-Real, que está ao serviço da NATO na Suécia. Nádia Rijo garante, contudo, que neste caso foram seguidos "escrupulosamente" todas as normas da NATO. Já no surto a bordo do NRP Douro, que está ao serviço na Madeira, alguns dos infetados estavam vacinados, explica a porta-voz.

[notícia corrigida às 16h44]

Comentários
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  • maria
    18 nov, 2021 palmela 01:41
    se um dia a marinha portuguesa fizer uma rebeliao eu fico do lado dos 10% sao eles lutam pela liberdade!

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