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Balanço da PSP no tempo de pandemia. “A polícia não confinou”

26 out, 2021 - 12:47 • Celso Paiva Sol

Multas, detenções, dias de férias suspensos e pré-aposentados que regressaram ao trabalho. As contas da PSP na gestão da pandemia, no dia em que também apresentou os resultados de um inquérito à população sobre o seu desempenho.

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Nos 18 meses que duraram os vários estados de exceção a que o país esteve sujeito por causa da pandemia (de 19 de março de 2020 a 30 de setembro de 2021), a PSP passou 26.413 multas por infrações relacionadas com as regras sanitárias, deteve 712 pessoas e encerrou 1.571 estabelecimentos pelos mesmos motivos.

Sublinhando que os “policias não confinaram”, o diretor nacional da PSP, Magina da Silva, fez, esta terça-feira, um balanço bastante positivo do trabalho desenvolvido no último ano e meio.

Magina da Silva considera que a polícia foi rápida e eficaz a adaptar-se á novidade e complexidade das regras impostas pelo Estado de Emergência, e que nunca perdeu nem a capacidade operacional nem o necessário equilíbrio entre liberdade e segurança pandémica.

Internamente, a PSP gastou 1,8 milhões de euros em equipamentos de proteção individual, suspendeu um total de 49 dias de férias, e contou com a ajuda de 42 policias em pré-aposentação que responderam á chamada e regressaram ao serviço efetivo.

O que pensam os portugueses da PSP

Para além do balanço da sua atividade na gestão da pandemia, a PSP divulgou também os resultados do inquérito nacional de satisfação da população ao seu trabalho.

O estudo foi encomendado ao Instituto Superior de Ciências Policiais e Segurança Interna – a escola que forma os oficiais da PSP – e tem como objetivo promover o escrutínio publico do trabalho da polícia, que possa depois ser usado na tomada de decisões da própria hierarquia da PSP.

Em síntese, o estudo é bastante favorável à polícia. Mais de 90% dos inquiridos fazem uma avaliação positiva da imagem dos policias (apresentação, postura e aprumo pessoal) e da empatia, simpatia e respeito com que lidam com a população.

Favorável é também a avaliação relativa à capacidade para lidar com os problemas de segurança (83,9%), em relação á visibilidade (72,2%) e ao uso adequado da força (68,6%).

O inquérito agora conhecido revela também dados relativos à perceção que os portugueses têm da segurança. Assim, 94,7% dos inquiridos sentem-se seguros na sua casa durante o dia e 84,5% durante a noite, 80% diz-se totalmente seguro nos transportes públicos, e 96,7% no transporte individual.

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