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DGS explica fim do isolamento para vacinados: "maioria dos contactos passa a ser de baixo risco"

02 out, 2021 - 17:15 • Filomena Barros , Inês Rocha

Com grande parte da população vacinada, os contactos passam a ser, "na grande maioria, contactos de baixo risco", e por isso não obrigam a isolamento, desde que testem negativo, explica a DGS à Renascença.

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A partir do próximo domingo, os portugueses com esquema vacinal completo contra a Covid-19, isto é, com as duas doses da vacina administradas há pelo menos 14 dias, deixam de ter de cumprir quarentena após contacto com um infetado, desde que apresentem um teste PCR negativo.

De acordo com a norma divulgada, esta sexta-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), para quem não está ainda totalmente imunizado, o período de isolamento mantém-se, com uma redução de 14 para 10 dias.

Em entrevista à Renascença, Valter Fonseca, diretor do Departamento da Qualidade na Saúde da DGS, explica que "ter um esquema vacinal completo passa a interferir na forma como avaliamos os contactos".

"Anteriormente tínhamos, de acordo com o nível de exposição, contactos de alto e de baixo risco. Hoje, podemos contar com a vacinação para reduzir o risco de desenvolver a doença e por isso os contactos passam a ser, na grande maioria, contactos de baixo risco", explica

Ainda assim, estes contactos de baixo risco, "não ficando em isolamento, precisam ainda de fazer testes laboratoriais para a SARS-CoV-2, cumprir as regras gerais e vigiar os seus sintomas ao longo dos dias seguintes à exposição".

Sobre o novo alívio de restrições, com o fim da obrigatoriedade de uso de máscara em alguns espaços, Valter Fonseca apela à "responsabilidade" dos portugueses.

"Eu penso que, numa fase em que, felizmente, atingimos uma elevada cobertura vacinal e temos uma situação epidemiológica favorável, mais do que nunca é importante que cada um de nós seja responsável e continue a cumprir as medidas simples, que são simples mas eficazes na evicção da transmissão e do contágio", diz o médico.

"Neste momento, a responsabilidade das pessoas é fundamental para que outras medidas mais restritivas possam ser progressivamente, e de forma cautelosa, flexibilizadas", remata.

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