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CONCURSO ENSINO SUPERIOR 2021/2022

Com 50% de colocados na 1ª opção, Manuel Heitor defende que "oferta é adequada"

26 set, 2021 - 00:00 • Filomena Barros

O ministro do Ensino Superior antevê um ano letivo "especialmente crítico" e adianta que não está prevista qualquer campanha de testagem dos alunos do ensino superior, ao contrário do que aconteceu no básico e secundário.

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O ministro da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior defende que a oferta de cursos do Ensino Superior português é adequada, face ao número de alunos colocados na opção preferencial da primeira fase do concurso de acesso.

“Temos 82% dos estudantes colocados nas três primeiras opções, 50% colocados na primeira opção e, por isso, a oferta está adequada aquilo que são as expectativas dos estudantes”, disse Manuel Heitor.

O ministro sublinha que esta é apenas a primeira fase de seleção e estima que “mais 100 mil novos estudantes ingressem no ensino superior”.

Em declarações à Renascença, Manuel Heitor antevê um ano letivo especialmente exigente. “Este ano é particularmente crítico, porque sabemos que, após dois anos afetados pela situação pandémica, representa um ano de regresso presencial às aulas, que é um esforço certamente de todos, das famílias, das instituições, dos docentes”, referiu.

“Mas é particularmente importante facilitar ambientes de aprendizagem adequados aquilo que é a qualificação necessária de todos nós e das futuras gerações”, acrescentou.

Manuel Heitor adiantou, ainda, que não está prevista qualquer campanha de testagem dos alunos do ensino superior, ao contrário do que aconteceu no básico e secundário, e remete a questão para as orientações da Direcção-Geral da Saúde.

“É fortemente recomendada a vacinação e o registo do certificado digital, mas não haverá necessidade de mais nenhuma outra campanha”, esclareceu.

A primeira fase do concurso de acesso ao Ensino Superior público garantiu a colocação de 49.452 novos alunos nas universidades e politécnicos portugueses. Ficaram por preencher 6.393 vagas – mais 343 do que em 2020. Mais de 14 mil candidatos não conseguiram garantir colocação.


Comentários
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  • Ivo Pestana
    26 set, 2021 Madeira 11:10
    Para quando um curso para a política? Qualidade precisa-se.

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