Tempo
|
A+ / A-

"Abate ilegal de 290 sobreiros" em Grândola

22 set, 2021 - 13:57 • Lusa

GNR detetou a situação na passada sexta-feira, durante uma ação de fiscalização dos militares do Núcleo de Proteção Ambiental de Grândola.

A+ / A-

Perto de 300 sobreiros secos e verdes foram abatidos ilegalmente no concelho de Grândola, distrito de Setúbal, revelou hoje a GNR, que remeteu os factos para o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF).

De acordo com um comunicado do Comando Territorial de Setúbal, o "abate massivo de sobreiros secos e verdes", num total de 372 árvores, foi detetado, na última sexta-feira, durante uma ação de fiscalização dos militares do Núcleo de Proteção Ambiental (NPA) de Grândola.

Durante a ação, que decorreu na Herdade das Silveiras de Baixo, em Grândola, "o responsável pelo abate" dos sobreiros "garantia que tinha licença para o efeito, mas que não a tinha no local, tendo os trabalhos sido suspensos".

No mesmo comunicado, a GNR, indicou que a empresa, apresentou na terça-feira, "uma licença válida para abate de 82 sobreiros secos", confirmando-se assim "o abate ilegal de 290 sobreiros, dos quais 135 em estado vegetativo (verdes)".

À agência Lusa, fonte da GNR indicou que foram elaborados os respetivos autos de contraordenação associados às infrações observadas e remetidos ao ICNF para averiguação do valor das coimas a aplicar.

No comunicado, a GNR recorda que o sobreiro Quercus suber é uma espécie protegida ao abrigo do Decreto-Lei nº 169/2001, de 25 de maio, "carecendo de licença do ICNF todas a ações que incindam sobre o mesmo".

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+