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Vinte frases marcantes do antigo Presidente Jorge Sampaio

10 set, 2021 - 10:00 • Lusa

Jorge Sampaio morreu aos 81 anos. Foi Presidente da República aos 56, no auge de uma longa vida de intervenção política, que iniciou ainda estudante como um dos protagonistas da crise académica nos anos 60.

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"Não podemos responder às crises humanitárias ao sabor de modas ou ignorá-las por razões de cansaço, enfado ou indiferença. A crise síria, no Iémen, no Haiti, no Tigray, no Sudão, no Sudão do Sul, na Somália, em Cabo Delgado ou a atual situação no Afeganistão, para citar apenas alguns exemplos, atingem homens, mulheres, jovens e crianças com a mesma gravidade, igual força e idêntica desesperança". Público, 21 agosto 2021

"Desistir não é opção e não podemos deixar que um vírus mate a Europa e nos arraste consigo. Há que fazer do sobressalto civilizacional que estamos a viver uma oportunidade de renovação do pacto europeu. Quero crer que, como a Fénix, haveremos de renascer." Público, 18-04-2020

"É fundamental que votem porque é a única maneira de podermos exprimir as nossas convicções, opiniões, visão sobre o futuro que cada um deve ter e assumir a nossa parte de responsabilidade." Lusa, 06-10-2019

"[As instituições] não dão resposta às aspirações das pessoas. Há uma grande descrença nas instituições políticas." 19-10-2018

"Quando olho para trás, para a minha longa vida pública, o que emerge não são feitos passados, mas a preocupação com o futuro. Sempre me disseram que sou um homem preocupado. Assumo que sou um homem inquieto." 07-04-2017

"Não há economia, nem mercado, nem política, nem democracia sem esse cimento de base, a confiança. Não há paz duradoura se a desconfiança minar as relações entre comunidades, povos e nações, se o pacto social for rompido." Público, 14-11-2016

"A eleição de Donald Trump para Presidente dos EUA traz consigo um lote acrescido de imprevisibilidade e de incertezas, sendo plausível um período mais longo de ajustamentos ou mesmo, digamos, de aprendizagem por ensaio-e-erro no plano da política externa da nova administração, com todos os riscos inerentes." 09-11-2016

"A proteção dos refugiados não é opcional, nem pode ser à la carte. Não é um restaurante onde a gente escolhe o bife ou a posta de pescada." 12-10-2016

"Não sei como será o mundo daqui a cinco ou a dez anos. Mas espero que possa olhar para trás e perceber (...) que conseguimos preservar os valores da democracia, dos direitos, da liberdade e da tolerância em que acreditamos e voltar a página conturbada das duas primeiras páginas do século XXI." 27-01-2016

"Um Presidente da República não é uma folha seca, é alguém que tem de ter princípios e valores que defende a Constituição e está recheado de vivências." 17-12-2015

"Demitir o Governo não faz parte dos poderes normais do Presidente da República a partir da revisão constitucional de 1982 [e] é muito difícil de utilizar com razoabilidade." 27-11-2015

"Temos de reconhecer que nós, os nossos governos e a comunidade internacional, falhámos em atuar da forma correta para elevar as expectativas e liderar o caminho para proteger aqueles que mais precisam." 24-07-2015

"Perdoem-me por esta evocação mais pessoal e nacional. Mas devo dedicar esta aclamação ao meu país e aos meus caros concidadãos. Os portugueses são um povo bravo, generoso, extrovertido e resiliente." Ao receber o prémio Nelson Mandela 24-07-2015

"Uma Europa que tem o desemprego que tem, que tem as xenofobias que tem, que tem a extrema-direita que começa a ter, que tem eleições próximas perigosas para vários partidos tradicionais, precisa de encontrar uma linguagem que dê satisfação aos cidadãos em geral." 24-02-2015

"Num Estado de Direito democrático, qualquer acordo político pressupõe o respeito do quadro constitucional em que vivemos e no nosso Estado de Direito quem define o sentido dos comandos que decorrem deste quadro é o Tribunal Constitucional. Se não se aceita isto, se não se respeita isto, não há acordo ou compromisso possível, nem sequer ele seria desejável." 18-07-2014

"Se pensarmos no desemprego e, claro, no desemprego jovem devemos perguntar que tipo de democracia é que se está a falar, que tipo de Europa é esta que não faz nada para travar este problema?" 03-05-2013

"As pessoas estão no limite [com a tróika]. "CMTV, 24-03-2013

"Há mais vida para além do orçamento. A economia é mais do que finanças públicas", discurso na cerimónia comemorativa do 25 de Abril, 2003

"Para quem como eu tem feito da luta contra a lamúria um desígnio prioritário, é particularmente grato ver como Portugal mudou muito nos últimos anos e de como os portugueses estão mais seguros das suas capacidades e mais confiantes das possibilidades que o futuro nos oferece, se soubermos ser determinados e nos concentrarmos nos desafios essenciais, deixando as querelas estéreis". Prefácio do Livro Portugueses Vol. III, 1999

"Não há maiorias presidenciais. Serei o Presidente de todos os portugueses. De todos, sem exceção", discurso da posse, 9 março 1996

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