Tempo
|
A+ / A-

Covid-19

Marcelo diz que vacinação de crianças saudáveis depende da "livre escolha dos pais"

31 jul, 2021 - 23:10 • Lusa

As normas da DGS apenas indicam, para já, a vacinação de crianças dos 12 aos 15 anos com doenças graves.

A+ / A-

Veja também:


O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, salientou este sábado que as autoridades de saúde não proibiram a vacinação contra a covid-19 para crianças saudáveis, considerando que "esse espaço continua aberto à livre escolha dos pais".

"As autoridades sanitárias não proibiram a vacinação no caso de as crianças não terem doenças ou patologias. Esse espaço continua aberto à livre escolha dos pais", disse Marcelo Rebelo de Sousa.

O chefe de Estado português falava este domingo aos jornalistas no Consulado de Portugal em São Paulo reagindo à recomendação, na sexta-feira, pela Direção-Geral da Saúde (DGS), da administração prioritária de vacinas contra a Covid-19 em crianças entre os 12 e os 15 anos com doenças associadas graves.

"As crianças vacinadas beneficiam de uma prevenção que lhes é positiva, isso não foi vedado, nem proibido pela DGS e está aberto aos pais em termos de escolha para os seus filhos", sublinhou o Presidente da República, que falava à margem da assinatura de um protocolo sobre a participação de Portugal como país convidado da Bienal do Livro de São Paulo em 2022, no último dia da sua deslocação em São Paulo.

Marcelo Rebelo de Sousa sublinhou ainda que "pode fazer a diferença", nomeadamente para a frequência de escolas, haver crianças vacinadas "que possam certificar essa vacinação".

"E isso é importante na vida das famílias", assinalou.

A DGS recomendou, na sexta-feira, a administração prioritária de vacinas contra a Covid-19 para crianças entre os 12 e os 15 anos com comorbilidades.

A DGS considerou ainda que deve ser dada a possibilidade de vacinação a todas as crianças desta faixa etária por indicação médica e de acordo com a disponibilidade de vacinas, remetendo uma decisão sobre o acesso universal destas idades para mais tarde.

"A DGS emitirá recomendações sobre vacinação universal de adolescentes dos 12 aos 15 anos logo que estejam disponíveis dados adicionais sobre a vacinação destas faixas etárias", disse a diretora-geral da Saúde, Graça Freitas.

Ainda sobre a vacinação dos menores entre os 12 e os 15 anos, Graça Freitas disse que a lista de doenças crónicas que justificam a vacinação nestas idades está já preparada e pronta para ser publicada, para que os médicos possam fazer a recomendação de vacinação.

A vacinação universal continua, para já, a ser apenas recomendada a partir dos 16 anos, seguindo o plano de vacinação em curso.

A DGS não descartou, no entanto, alterações futuras se houver "novas variantes de preocupação".

Saiba Mais
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

  • Maria da Paz Garcia
    02 ago, 2021 Lisboa 16:05
    Ninguem se entende acerca das vacinas aos jovens: uns dizem que sim, outros que não.Quem decide, os Pais? Tenho pena deles. Melhor era deixarem o Almirante resolver esta "guerra"
  • lv
    01 ago, 2021 Loures 09:13
    O Martelo, diz, o Martelo opina, o Martelo palra, o Martelo faz chichi no penico....
  • Joaquim Santos
    01 ago, 2021 Tojal 00:08
    O marcelo, diz também ao ministro da educação que os pais é que têm o dever de educar os filhos, e escolher o que é melhor para eles!

Destaques V+