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Morreu ativista Edila Gaitone, defensora da ocupação indiana de Goa, Damão e Diu

26 jul, 2021 - 23:03 • Lusa

Casada com um médico indiano, Gaitone defendeu o fim da presença portuguesa naqueles territórios.

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A pedagoga e pianista Edila Gaitonde, ativista anticolonial envolvida na causa do fim da ocupação portuguesa de Goa, Damão e Diu, morreu esta segunda-feira aos 100 anos, confirmou à Lusa fonte familiar.

Nascida no Faial, em 3 de novembro de 1920, Edila Gaitonde foi casada com o médico indiano Pundalik Gaitonde, também ele um ativista envolvido na mesma causa.

Na sua vida, Edila Gaitonde escreveu várias obras, tendo lançado, em português, "As Maçãs Azuis: Portugal e Goa 1948-1961" e traduzido a biografia do seu primeiro marido.

Enviuvou de Pundalik Gaitonde em 1992. Treze anos depois, casou-se com António Nava, pai do poeta Luís Miguel Nava, falecido em 2017.

Em novembro, aquando do centésimo aniversário, contou a sua história de vida à Lusa. Na ocasião, rejeitou ser velha.

"Eu fui sempre uma pessoa que vivi sempre a vida real, a atual. Nunca me sentei a fazer croché porque já era velha. Nunca fui velha", afirmou então, quando disse ter tido "uma vida extraordinária de acontecimentos".

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