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"Integração plena". Madeira quer colocar 200 pessoas com deficiência no mercado de trabalho

12 jul, 2021 - 20:34 • Lusa

Vice-presidente do Governo regional diz ser necessário “sensibilizar as empresas”, acrescentando que as entidades patronais “disponíveis e preparadas para receber pessoas com deficiência” podem auferir de benefícios.

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O Governo da Madeira está a preparar um programa que visa integrar mais de 200 pessoas com deficiência em contexto laboral no último trimestre deste ano, anunciou esta segunda-feira o vice-presidente do executivo regional.

“O Governo Regional está a preparar, conjuntamente com a secretária regional de Inclusão Social e Cidadania, um programa com o Instituto de Emprego da Madeira (IEM) em que o objetivo é fazer a integração de cerca de 220 pessoas que têm deficiência na vida real e no mercado de trabalho”, afirmou Pedro Calado.

O governante insular falava nas comemorações do segundo aniversário do Centro de Inclusão Social da Madeira, uma instituição que pretende “fazer uma integração plena destas pessoas”.

Pedro Calado apontou que o programa vai abranger os “inscritas no Instituto de Emprego da Madeira (IEM)”.

“Mas temos também a preocupação de integrar todas as outras pessoas que não estando inscritas no Centro de Emprego, mas estão na região, possam ter um dia a aspiração a trabalhar e ter uma vida comum e normal”, acrescentou.

Pedro Calado reforçou que “para todos eles, o Governo Regional vai complementar este investimento que está aqui [Centro de Inclusão] realizado, que ascende a nove milhões de euros, com instalações e com o programa de manutenção de todas estas infraestruturas”, realçou.

O executivo madeirense (PSD/CDS-PP), acrescentou, “quer agora passar à prática e quer fazer a reintegração destas pessoas num contexto real de trabalho”, frisando que o objetivo desta integração de portadores de deficiência no mundo do trabalho não é concretizável “só com retórica e teoria”.

O vice-presidente considerou ser necessário “sensibilizar as empresas”, acrescentando que as entidades patronais “disponíveis e preparadas para receber pessoas com deficiência” podem auferir de benefícios.

“Neste momento, estamos em articulação com várias entidades que estão a trabalhar no dia a dia com pessoas com deficiência, estamos a terminar este programa e queremos ver se no último trimestre deste ano já é uma realidade e está no terreno”, declarou.

O vice-presidente esteve acompanhado pela secretária regional de Inclusão Social e Cidadania, Augusta Aguiar.

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