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Covid-19

Governo equaciona alargar certificado e teste negativo a atividades encerradas

12 jul, 2021 - 21:06 • Lusa

O acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local em todo o território continental vai passar a estar sujeito à existência de certificado digital ou teste negativo por parte dos clientes

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O Governo está a equacionar alargar o uso de certificado digital ou teste negativo para acesso a outras atividades afetadas pelos encerramentos devido à Covid-19, disse esta segunda-feira o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira.

"Parece que há a possibilidade de alargar esta experiência a outras atividades", adiantou, explicando que à medida que a vacinação progride o objetivo é "utilizar outras formas de gerir a situação epidemiológica".

Na semana passada, o Governo aprovou em Conselho de Ministros que os restaurantes em concelhos de risco elevado ou muito elevado vão passar a ter de exigir certificado digital ou teste negativo à Covid-19 a partir das 19h00 de sexta-feira, aos fins de semana e feriados para refeições no interior.

Além disso, determinou o executivo, o acesso a estabelecimentos turísticos e de alojamento local em todo o território continental vai passar a estar sujeito à existência de certificado digital ou teste negativo por parte dos clientes.

"Nós sabemos que em muitos países europeus é isso que se está a passar. Para aceder a um ginásio, museu, concerto ou hotel é preciso um certificado ou teste", recordou Siza Vieira.

"Ainda não estamos a pensar num alargamento desta natureza" e sim em abranger "atividades que se mantêm encerradas" e "se a população estiver satisfeita" assegurar "um funcionamento nestas condições", referiu.

Questionado sobre os bares e discotecas, que se mantêm encerrados, o ministro não se quis comprometer com datas, apontando antes para atividades como "parques aquáticos e outro tipo de atividades em que faz sentido pensar se podemos abrir com certificado ou teste negativo".

O ministro reconheceu ainda que as medidas foram aplicadas em cima da hora e geraram "algum incómodo" e "dificuldades de interpretação, dúvidas e questões a que o Governo foi tentando responder".

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