Emissão Renascença | Ouvir Online
A+ / A-

Covid-19

Costa defende adesão do Reino Unido ao certificado europeu

06 jun, 2021 - 16:05 • Eunice Lourenço

Líder socialista reconhece que dependência portuguesa do mercado inglês é uma “fragilidade”.

A+ / A-

O primeiro-ministro insiste na diversificação de mercados turísticos para ultrapassar a “fragilidade” que Portugal tem na dependência do mercado inglês.

Este domingo, no Funchal, onde foi apresentar a sua moção de recandidato a secretário-geral do PS, António Costa também defendeu a adesão do Reino Unido ao certificado europeu de viagem.

“É fundamental apostar em novos mercados. Vamos passar a ter a partir de 1 de julho um certificado que permite agilizar a circulação em segurança para os recebermos cá e em segurança para regressarem lá. E é muito importante apoiar os esforços da Comissão Europeia para que países terceiros, como o Reino Unido, possam aderir também a esse certificado digital para que essa circulação possa ser mais facilitada e em segurança para todos”, afirmou António Costa no Centro de Congressos da Madeira, onde teve lugar a apresentação da moção “Recuperar Portugal – Garantir o Futuro”.

“Todos sabemos bem a importância do mercado britânico. Todos desejamos, obviamente, que o mercado britânico continue ativo e a ser um grande emissor de turismo para Portugal. Mas é tempo de cada vez mais, olharmos para outros mercados para não ficarmos tão dependentes de um só mercado porque essa dependência é uma fragilidade”, reconheceu Costa.

Num discurso de cerca de 15 minutos, António Costa defendeu que, com a pandemia a abrandar, é preciso “apostar tudo na recuperação da economia” e repetiu os eixos fundamentais para essa recuperação e que são os grandes temas da sua moção: sustentabilidade demográfica, redução das desigualdades, transições digital e climática.

O líder socialista tem vindo a apresentar a moção nas várias capitais de distrito, sempre com transmissão via Facebook através do perfil com o título da moção.

O congresso do PS realiza-se nos dias 10 e 11 de julho. As eleições diretas para secretário-geral estão marcadas para 11 de junho, por voto eletrónico, e 18 e 19 por voto presencial. Os candidatos a secretário-geral são António Costa e Daniel Adrião.

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+