Siga-nos no Whatsapp
A+ / A-

Covid-19. António Costa quer alterar leis do trabalho para combater a crise

29 mai, 2021 - 19:47 • Lusa

O primeiro-ministro e secretário-geral do Partido Socialista considera que só assim Portugal conseguirá sair da crise.

A+ / A-

António Costa afirmou, este sábado, que o país não pode sair da crise provocada pela Covid-19 com a legislação de trabalho existente quando a pandemia começou.

"Nós não podemos sair desta crise com a legislação de trabalho que tínhamos quando esta crise começou", afirmou o secretário-geral do PS, na Figueira da Foz, numa sessão de apresentação da sua moção de orientação política ao Congresso do PS, que se realiza a 10 e 11 de julho.

No discurso perante algumas dezenas de militantes do PS, António Costa frisou que a crise decorrente da pandemia "deixou bem patente o grau de desregulação que existe hoje nas relações de trabalho".

"A híper precariedade que existe na vida. E que expôs particularmente muitas pessoas a uma enorme fragilidade", observou o primeiro-ministro.

"Hoje não se trata só de fazer a conciliação entre a vida familiar, pessoal e profissional. Não se trata só de continuar a trajetória de aumento dos rendimentos. Trata-se de assegurar trabalho digno e com direitos para todos aqueles que trabalham, qualquer que seja a sua atividade", defendeu António Costa.

No texto da moção, relativamente ao mercado de trabalho, o secretário-geral do PS promete combater a precariedade, o recurso abusivo ao trabalho temporário, o falso trabalho independente e a informalidade nas relações laborais", promovendo-se em contrapartida a valorização dos salários dos trabalhadores jovens".

"Um país que assegura aos jovens a liberdade de acesso às profissões reguladas, sem bloqueios corporativos", pode ler-se no texto.

[notícia atualizada às 20h53]

Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+