Tempo
|
A+ / A-

Covid-19

Mais de 1,1 milhão de pessoas controladas na fronteira com Espanha em três meses

30 abr, 2021 - 19:56 • Lusa

Segundo o Ministério da Administração Interna, dos 1.154.759 cidadãos controlados na fronteira, 8.823 foram impedidos de entrar em Portugal.

A+ / A-

Mais de 1,1 milhão de pessoas foram controladas nas fronteiras terrestres com Espanha desde o fim de janeiro e 8.823 foram impedidas de entrar em Portugal, revelou esta sexta-feira à Lusa o Ministério da Administração Interna (MAI).

Dados avançados no último dia em que as fronteiras terrestres estão encerradas devido à pandemia de covid-19 indicam que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras controlou, entre 31 de janeiro e 29 de abril, 1.154.759 cidadãos nos pontos de passagem autorizados (PPA). .

Segundo o MAI, dos 1.154.759 cidadãos controlados, 8.823 foram impedidos de entrar em Portugal.

O Ministério tutelado por Eduardo Cabrita precisa que as recusas de entrada no país se verificaram em Valença (2.977), Caia (1.814), Castro Marim (1.467), Vilar Formoso (727), Vila Verde da Raia (673), Vila Verde de Ficalho (254), Quintanilha (295), Monção (129), Marvão (128), Miranda do Douro (86), Ponte da Barca (61), Melgaço (48), Monfortinho (65), Montalegre (42), Barrancos (30), Mourão (21) e Vinhais (seis).

O MAI refere também que o PPA de Valença, Viana do Castelo, foi aquele que controlou o maior número de cidadãos, um total de 438.484, seguido de Vilar Formoso, Guarda (182.899), Vila Verde da Raia, Chaves (145.329), Caia, Elvas (126.149), Castro Marim, Faro (85.854), Quintanilha, Bragança (42.296) e Vila Verde de Ficalho, Beja (36.642).

Nos PPA que funcionam com horários limitados, foram controladas 12.880 pessoas em Marvão, 42.016 em Monção, 7.113 em Melgaço, 2.985 em Montalegre, 850 em Vinhais, 3.866 em Ponte da Barca, 5.025 em Miranda do Douro, 9.982 em Termas de Monfortinho, 9.593 em Mourão, 2.985 em Montalegre, 2.649 em Barrancos e 148 em Onor. .

Os dados do MAI enviados à Lusa indicam também que 12.899 pessoas que chegaram às fronteiras portuguesas desde 01 de abril ficaram de quarentena por serem provenientes do Reino Unido, Brasil, África do Sul e países com 500 casos de covid-19 por 100 mil habitantes.

Segundo o MAI, foi o SEF que comunicou às autoridades de saúde a entrada destas 12.899 pessoas pelas fronteiras terrestres e que estão obrigadas ao cumprimento do isolamento profilático de 14 dias.

Segundo a última lista divulgada pelo Ministério da Administração Interna, fazem parte destes países a Bulgária, Chéquia, Chipre, Croácia, Eslovénia, Estónia, França, Hungria, Países Baixos, Polónia e Suécia. .

As fronteiras terrestres com Espanha reabrem no sábado, mas o ministro da Administração Interna já anunciou hoje que vão passar a existir controlos móveis feitos pelas forças de segurança para alertar os cidadãos provenientes de países de risco para a obrigatoriedade de quarentena.

As fronteiras entre Portugal e Espanha estão fechadas desde janeiro devido à pandemia de covid-19, sendo apenas permitida a passagem, em 18 pontos autorizados, ao transporte internacional de mercadorias, trabalhadores transfronteiriços e de caráter sazonal devidamente documentados, veículos de emergência, socorro e serviço de urgência. .

Desde o início da pandemia, em março de 2020, as fronteiras com Espanha já estiveram fechadas por dois períodos: três meses e meio no ano passado e outros três meses este ano.

O estado de emergência que vigora desde 09 de novembro devido à pandemia de covid-19 termina às 23:59 de hoje, passando o país a estar a partir de sábado em situação de calamidade.

De acordo com os dados mais recentes da Direção-Geral da Saúde, já foram contabilizados 836.493 casos confirmados no país e 16.974 óbitos desde o início da pandemia.

Tópicos
Comentários
Tem 1500 caracteres disponíveis
Todos os campos são de preenchimento obrigatório.

Termos e Condições Todos os comentários são mediados, pelo que a sua publicação pode demorar algum tempo. Os comentários enviados devem cumprir os critérios de publicação estabelecidos pela direcção de Informação da Renascença: não violar os princípios fundamentais dos Direitos do Homem; não ofender o bom nome de terceiros; não conter acusações sobre a vida privada de terceiros; não conter linguagem imprópria. Os comentários que desrespeitarem estes pontos não serão publicados.

Destaques V+