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Covid-19

DGS dá 'luz verde' a vacinação de quem tem mais de 16 anos

22 abr, 2021 - 01:04 • Lusa

Maior disponibilidade de doses levou a Direção-Geral da Saúde a atualizar normas. Todos os que recuperaram da doença só vão receber uma dose de vacina.

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A Direção-Geral de Saúde atualizou as normas de vacinação contra a Covid-19 devido a uma maior disponibilidade de doses e vai começar a vacinar as pessoas entre 16 e 79 anos com doenças de risco acrescido.

Em comunicado divulgado, a DGS indica que, na segunda fase do plano de vacinação, são definidas duas estratégias distintas: “a vacinação por faixas etárias decrescentes, até aos 16 anos, e de pessoas com 16 ou mais anos e que tenham doenças com risco acrescido de Covid-19 grave ou morte”.

Entre as doenças que darão prioridade na toma da vacina, independentemente da idade, conta-se a diabetes, obesidade grave, doença oncológica ativa, transplantação e imunossupressão, doenças neurológicas graves e doenças mentais, refere.

Além disso, aqueles que recuperaram de infeção por Covid-19 “há pelo menos seis meses” também estão incluídos na segunda fase de vacinação, “de acordo com o grupo prioritário ou a faixa etária a que pertencem”.

“O Plano de Vacinação é dinâmico, evolutivo e adaptável à evolução do conhecimento científico e à calendarização da chegada a Portugal das diferentes vacinas contra a Covid-19”, explica a entidade, sublinhando que o objetivo é “salvar vidas, através da redução da mortalidade e dos internamentos” e “preservar a resiliência do sistema de saúde e do sistema de resposta à pandemia e do Estado”.

Na primeira fase, e porque havia um cenário de escassez de doses de vacinas, o plano definiu como grupos prioritários, além dos trabalhadores da área de saúde, também os que tinham mais de 80 anos, os idosos institucionalizados em lares ou na rede de cuidados continuados e os maiores de 50 anos que tinham doenças de risco.

Na segunda fase, serão vacinadas as pessoas com idades entre os 16 e 79 anos, por faixas etárias decrescentes e dando prioridade a quem tenha doenças de risco, continuando também a ser administradas vacinas aos trabalhadores de áreas essenciais do Estado.

De acordo com o comunicado, durante a segunda fase, serão também vacinadas as pessoas que recuperaram de infeção por Sars-CoV-2, há, pelo menos, seis meses, incluindo as que que receberam a primeira dose.

Todos os que tenham menos de 60 anos só vão receber uma dose de vacina, avisa a DGS, sublinhando que isso acontecerá “independentemente de ser uma vacina com esquema vacinal de uma ou duas doses”.

As duas doses continuarão a ser administradas a pessoas que recuperaram da infeção e que apresentem condições de imunossupressão.

A DGS também atualizou as patologias que determinam que seja dada prioridade na toma de vacinas, independentemente da idade, passando a estar incluídas as pessoas com neoplasia maligna ativa (cancro), os transplantados e candidatos a transplante, e os que sofrem de imunossupressão.

Também as doenças neurológicas, mentais, cardiovasculares, hepáticas crónicas, pulmonares crónicas ou quem sofra de diabetes ou de obesidade terá prioridade, de acordo com a norma atualizada de vacinação.

A prioridade manter-se-á no que concerne aos profissionais de saúde e profissionais envolvidos no sistema de resposta à pandemia e do Estado.

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  • Manuel Caetano Miguel caetanomiguel@gmail.com
    22 abr, 2021 Amadora 08:42
    Conheço muitas pessoas que tiveram COVID e que já levaram as duas doses de vacina. O agendamento foi anunciado pelo Almirante para dia 19 de Abril. Afinal é para a semana. Gouveia e Melo disse há poucos dias, numa entrevista à RR que o único critério era a idade, para não se perder tempo com grupinhos. Agora voltam a anunciar novos critérios. Que confusão. è melhor falarem menos e organizarem-se melhor. Apesar de compreender e aceitar que não é um processo fácil.

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