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Tiago Brandão Rodrigues

Vacinação "é um dever cívico e ato altruísta", diz ministro da Educação

17 abr, 2021 - 13:10 • Lusa

O ministro apelou à confiança de todos os portugueses nas vacinas disponíveis.

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O ministro da Educação diz que o ato de vacinação é "um dever cívico" e um gesto "altruísta" e apelou à confiança de todos os portugueses nas vacinas disponíveis.

"É importante que, não sendo obrigatória a vacinação, nos sintamos obrigados. Eu não estou a dizer que aqueles que não se vacinam são egoístas, mas eu sei que quando nos vacinamos o que estamos a fazer é protegermo-nos a nós e ao nosso entorno", afirmou o governante.

Tiago Brandão Rodrigues falava aos jornalistas no final de uma visita ao centro de vacinação do concelho da Amadora (distrito de Lisboa), para assinalar o início do processo de vacinação a docentes e não docentes dos estabelecimentos de ensino e dos profissionais das respostas sociais.

"Até agora já tivemos 25 mil vacinados e ainda estamos na manhã de sábado. Isto mostra, também, o ritmo destes quase 300 postos em todo o país", sublinhou.

Questionado sobre a recusa de docentes e não docentes em receber a vacina, o governante disse esperar que o tenham feito por questões "atendíveis".

"Obviamente que esperamos que as razões que levaram esses docentes e não docentes a dizer que não sejam razões atendíveis e que não seja única e exclusivamente pela hesitação de querer receber a vacina. Imaginemos que alguém foi operado ou estava ausente do país e que possa ser vacinado nas próximas semanas", apontou.

Às dúvidas levantadas em relação à vacina da AstraZeneca, o ministro da Educação apelou a uma confiança generalizada em todas as vacinas disponíveis para inoculação. "Acreditem no sistema de vacinação, acreditem em todas as nossas vacinas. Existe um conjunto de cuidados que estão a ser tomados por parte das autoridades", sublinhou.

A acompanhar esta visita esteve também a ministra do Trabalho e da Solidariedade Social, Ana Mendes Godinho, que destacou a redução do número de óbitos em lares e o facto de 60 mil trabalhadores das respostas sociais serem nesta fase vacinados.

"Nós temos neste momento o número mais baixo que tivemos este ano em termos de surtos de lares. Tivemos a primeira semana sem óbitos relacionados com covid nos lares, fruto também deste trabalho de todos", atestou.

Quase 170 mil professores e funcionários das escolas vão receber a primeira dose da vacina entre hoje e domingo, depois de o processo ter sido adiado uma semana devido a novas restrições.


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