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Ministro da Educação

Adiar vacinação dos professores não põe em causa abertura das escolas

16 mar, 2021 - 11:44 • Redação

A campanha de vacinação estava prevista para arrancar no próximo fim de semana para professores e auxiliares das creches e primeiro ciclo.

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“Não há uma implicação entre vacinação e trabalho, era só uma medida adicional para mitigar a propagação da doença.” O ministro da Educação garante que adiar a vacinação dos docentes não coloca em causa a reabertura faseada do sistema educativo.

Segundo Tiago Brandão Rodrigues, que esteve numa escola no Barreiro a acompanhar o início da segunda fase de testagem à Covid-19, a comunidade escolar entende a decisão de adiar.

“Esta reavaliação é entendível e temos de esperar pela avaliação das autoridades para ter certezas quanto à segurança e quanto ao processo de imunização que queremos credível”, admitiu o ministro, garantindo que o atraso não compromete retoma do ensino presencial.

Quando questionado se os profissionais das escolas poderiam ser imunizados com a vacina da Pfizer, o ministro referiu que essa é uma decisão da “task force”.

“Sabíamos que havia uma janela de oportunidade (…) pois, nesta ideia de resiliência do Estado era importante que o nosso sistema educativo tivesse uma imunização dos seus trabalhadores. Mas o Ministério da Educação não se vai substituir a essa calendarização e à priorização de que vacina é utilizada para quem. Estamos preparados para coadjuvar o trabalho da task force.”

A campanha de vacinação estava prevista para arrancar no próximo fim de semana para professores e auxiliares das creches e primeiro ciclo, mas foi adiada devida à suspensão da administração da vacina da AstraZeneca.

A decisão de suspender a administração desta vai interferir com o plano de vacinação de docentes e não docentes, que deveria começar este fim de semana, admitiu na segunda-feira o vice-almirante Henrique Gouveia e Melo, coordenador da “task force” para a vacinação.

A informação foi avançada pelo presidente do Infarmed, Rui Ivo, em conferência de imprensa, na sequência de novos casos de reações adversas (coágulos sanguíneos) a nível europeu.

Atualmente, há quatro as vacinas contra a covid-19 aprovadas pela Agência Europeia do Medicamento (EMA): BioNTech-Pfizer, Moderna, AstraZeneca e Janssen (grupo Johnson & Johnson).

Em Portugal, morreram 16.694 pessoas dos 814.513 casos de infeção confirmados, de acordo com o boletim mais recente da Direção-Geral da Saúde.


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